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O Cortiço
(Aluízio de Azevedo)

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ENREDO

A história se desenrola no bairro
de Botafogo, na cidade do Rio de Janeiro no final do século XIX.

O personagem principal, o
português João Romão, torna se dono de uma venda, e vive com sua “amante”, uma
escrava que ajudou a fugir, chamada Bertoleza, a quem explorava, se beneficiando
de sua mão de obra.

João e Bertoleza constroem um “Cortiço”
no terreno dos fundos de seu comércio, uma espécie de conjunto de pequenos
quartos para aluguel.

No decorrer do livro, João Romão alcança
cada vez mais riqueza, enquanto Bertoleza permanece na mesma situação,
“trabalhando sem feriado nem dia santo”.

Para acumular capital, João
explora Bertoleza, seus empregados e se utiliza até de furto para conseguir
atingir seus objetivos.

João Romão, além do cortiço e da
venda, ainda explora uma pedreira situada nos fundos sde seu terreno.

Enquanto o cortiço está sendo
construído, um grande comerciante, rico e famoso e também português, de nome
Miranda, muda-se com sua família para um casarão ao lado, o que de imediato
causa desentendimentos entre os dois, surgindo uma rixa motivada por disputa de
espaço entre os terrenos.

Miranda acaba se transformando no
parâmetro de riqueza de João, que passa a trabalhar ardorosamente e a passa por
privações para enriquecer mais que seu oponente.

Os ocupantes do cortiço são
pessoas de muito baixa renda, porém levam seu dia-a-dia com alegria e em tom
festivo, vivendo em harmonia na comunidade.

Secundariamente, o livro narra as
histórias de seus ocupantes, como, o romance entre o português Jerônimo,
empregado na pedreira, e a mulata Rita Baiana, lavadeira que mora no cortiço.

Exemplo de como o romance procura
demonstrar a má influência do meio em que vive, sobre o homem, é o caso de Jerônimo,
que tinha uma vida reta e exemplar até cair nas graças da mulata Rita Baiana,
este larga sua mulher e se envolve numa luta que termina na morte do namorado
de Rita, um capoeirista chamado Firmo.

Uma vez estabilizado
financeiramente, João nutre o sonho de se tornar um homem da alta sociedade,
como seu vizinho Miranda, para tal, ele decide reformar o Cortiço, e sua venda,
elevando o nível de seus negócios, e como cartada final, decide pedir a mão da
filha mais nova de Miranda em casamento.

Mas para que isso aconteça, João
tem que se livrar de Bertoleza, desta forma, ele então decide procurar o
verdadeiro dono da negra fugitiva, revelando-lhe seu paradeiro, para desta
forma livrar-se dela.

Dias depois chegam os policiais e
o verdadeiro dono da escrava para busca-la, a escrava fica nervosa e
sentindo-se traída pelo seu amante, depois de lhe ter ajudado a vida inteira, construindo
tudo o que ele tem, esta decide tirar sua própria vida, enfiando a faca que
usava para limpar peixe em sua barriga.

HISTÓRIA

Lançado, em 1890, o livro é
composto de 23 capítulos, que relatam o cotidiano de uma habitação coletiva de
pessoas pobres na cidade do Rio de Janeiro. Obteve boa recepção da crítica, a
época de seu lançamento.

Seu autor, Aluísio de Azevedo, era
adepto da doutrina naturalista, estilo artístico que estava em grande prestígio
na Europa naquele momento.

O romance tornou-se peça-chave
para o melhor entendimento do Brasil do século XIX, pois não há como ignorar
que a ideologia e as relações sociais representadas de modo fictício nesta obra
estavam muito presentes no país daquela época.

NARRAÇÃO

A obra é narrada em terceira
pessoa, padrão das obras naturalistas. O narrador é onisciente, ou seja, tem o
conhecimento de absolutamente tudo que se desenrola, assim como também tem
poder total na estrutura do romance: entra no pensamento dos personagens, faz
julgamentos e tenta comprovar, como se fosse um cientista as influências do
meio, da raça e do momento histórico.



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