Liberdade A CORAGEM DE SER GENUÍNO
(Osho)
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As três dimensões da liberdade
Existem três dimensões: liberdade física (exemplo: o
indivíduo que não tem direitos, só obrigações, como o escravo); liberdade
psicológica (exemplo: a mulher muçulmana não pode gozar de liberdade, tal como
o homem); liberdade espiritual (exemplo: o indivíduo torna-se, inconsciente,
não livre, cada vez que não colocar consciência no que faz ou no que sente).
As raízes da liberdade
Quando um indivíduo decide em função da sua experiência,
descobre a verdade, decide com autoridade, torna-se livre, inteligente e
consciente. Quando um indivíduo decide em função de outro ou de alguma entidade
(família, marca de religião, política, educação) está obedecendo ao
autoritarismo, torna-se escravo, só faz uso da memória como o computador e
torna-se um burocrata.
Liberdade, todos queremos a liberdade, estamos enraizados
na terra pelo corpo, mas também queremos voar pela alma/espírito, ficamos
divididos, angustiados. Queremos a verdade/Deus mas temos medo de fazermos o
não apego da terra (o poder, o prestígio social, a riqueza, ...). Este apego à
terra são as nossas gaiolas (douradas, enfeitadas) que nos dão segurança,
conforto. Procuramos Deus pela oração, mas ficamos pelo método, fazemos
meditação e não encontramos o silêncio/Deus, não o sentimos pela experiência,
ou seja, queremos ser religiosos e somos tudo menos religiosos, somos cristãos,
maometanos, quer dizer, imitadores, em vez de sermos religiosos de verdade,
sentir a verdade, Deus.
Caminhos para a liberdade
A vida do ser humano, segundo Nietzche, está dividida em
três sucessivas metamorfoses do espírito:
1. Camelo - assimila o passado cultural, é dependente, é
memória, é inconsciente, é pré-ego/mente) - está no plano horizontal;
2. Leão - ruge contra toda a autoridade, é independente, é
futuro, é inteligente, é subconsciente, é ego/mente) - está no plano
horizontal;
3. Criança - é espontâneo, é responsável, vive o momento,
é sábio, é pós-ego/mente - está no plano vertical, onde há um silêncio sem
palavras, uma inocências sem pensamentos.
Do amor à afetividade
O amor torna-se algo natural, no indivíduo, quando tu
vives o momento, sem espetativas e aceitas a realidade como algo fluido, que
muda, tal como a beleza e o amor que uma rosa exala, hoje, e amanhã morre, é
assim a existência.
A afetividade torna-se um relacionamento
Da reação à ação
O indivíduo que reage é sinal de que está condicionado
pela mente, está inconsciente, por exemplo, o inglês ao ouvir uma anedota ri
por três vezes: quando a ouve ri por educação; ri quando a explicam; ri, pela
terceira vez, a meio da noite acorda e percebe a anedota; o judeu, ouvindo a
mesma anedota, não ri e diz que já a ouviu e que já é velha.
O indivíduo que age é sinal de que faz uma ação, vive o
momento, sem carregar com o passado e sem criar espetativas, quer dizer, sem
projetar o futuro, age segundo o centro do ser (a consciência), é imprevisível,
só no momento sabe o que fazer/dizer.
Rebelião em vez de revolução
Eu sou um anarquista, vejo a possibilidade de um dia o
homem ser capaz de viver sem nenhum controlo (religioso ou político) porque ele
será disciplinado por si mesmo.
Liberdade de (passado) e liberdade para (futuro). Por
exemplo, na liberdade de, os revolucionários conseguiram a anulação da
escravatura da Índia, pelos britânicos, mas, depois, o que fazer à liberdade
para? Eles não estavam preparados para ficarem com a liberdade, eram
especialistas em matar/destruir os britânicos, chegaram ao governo continuaram
a fazer o mesmo, só mudou o alvo: os britânicos foram trocados pelos indus e
maometanos, uns contra os outros.
Você é totalmente livre antes de decidir, mas uma vez
tomada uma decisão, a própria escolha lhe vai trazer uma limitação. Se quer
continuar totalmente livre, então não escolha. É por isso que aparece o
ensinamento da consciência sem escolhas. Por exemplo: ama uma mulher muito bonita
e pobre, mas quer ser rico, então, casa com uma mulher rica e muito feia.
Torna-se rico, mas tem de suportar a sua mulher feia, ela percebe que ele casou
com a sua riqueza, não consigo, então, trata-o como um criado. Ele começa a
sentir-se desconfortável e deseja casar com a mulher pobre, faz isso, mas o
efeito da beleza não dura sempre, então continua pobre e desejaria ser rico, e,
agora, a mente acha que, novamente, fez uma escolha errada.
Quando eu digo que, em vez de revolução, se deve ir pela
rebelião. Na revolução está condenado a separar-se, não pode ter as duas juntas
(liberdade de e para) porque elas precisam de especializações diferentes. Mas,
na rebelião, ambas as qualidades se combinam. A revolução é política, a
rebelião é religiosa.
As certezas antigas da sua mente, não é da sociedade, têm
de cessar para aparecer uma mente nova, sem ganância, sem ideais, assim,
torna-se uma pessoa silenciosa, meditativa e amável.
Sempre que lutar contra alguma coisa, torna-se um
reacionário - porque isso é uma reação.
Os obstáculos e o caminho das pedras
Existem muitos tipos de liberdade: social; a política; a económica, mas são
apenas superficiais.
A verdadeira liberdade surge do interior, não do exterior,
é a libertação do condicionamento (educação, religião, política, ...). A
meditação não é mais do que a destruição de todos os condicionamentos, só
depois fica disponível para a existência e para si, no encontro destas duas
disponibilidades é o ponto máximo da felicidade.
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