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Os Vingadores
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Sinopse. Aventura de super-herói. Durante um teste com o Tesseract,
cubo que é uma poderosa fonte de energia, uma base da agência secreta de
segurança S.H.I.E.L.D. é invadida pelo semideus Loki, até então banido de seu
planeta natal, Asgard. Após roubar o Tesseract e levar com ele dois importantes
agentes, Loki desaparece deixando a base destruída. Dá início, assim, a seu
plano de abrir um portal dimensional para a passagem de um exército de
Chitaris, raça extraterrestre com quem irá controlar a humanidade. Diante da
ameaça global, o Tentente Nick Fury, da SHIELD, dá início à Iniciativa
Vingadores, formação de um grupo reunindo os super-heróis mais poderosos do
planeta: o Capitão América; o Homem de Ferro; o semideus Thor, irmão de Loki; e
o monstro Hulk. Fury perceberá, no entanto, que reunir personalidades tão
díspares sob um comando central não será tarefa das mais fáceis.



Comentário. Realizados um ou mais de um filmes solo com seus
personagens principais dos quadrinhos, era natural que a Marvel Studios os
reunisse num único filme. A ideia já dera certo nos gibis, e na tela grande, em
3D, prometia. Embora nenhum dos filmes anteriores fosse grande coisa, com todos
abusando da já desgastada fórmula “tamanho é documento” (ação grandiosa e
exagerada, mais pancadaria, raios, explosões, tudo em nível estratosférico
ligados por um fiapo de história), a reunião de todos debaixo de um mesmo teto
(ou dentro do mesmo porta aviões voador) poderia trazer um interessante conflito.
Afinal, se, no grupo, todos os heróis já haviam enfrentado inimigos com poderes
à altura dos seus, aqui os “inimigos” seriam os “amigos”.



Nos trailers amplamente
divulgados de Os Vingadores (The Avengers, EUA, 2012), o destaque era
justamente, mais do que o inimigo comum, as farpas trocadas entre si,
principalmente entre o militar Steve Rogers/Capitão América e o cínico Tony
Stark/Homem de Ferro. “Tudo para você se resume a estilo”, provoca o primeiro,
durante uma discussão. “Não sou eu que saio por aí vestindo uma bandeira”,
responde o segundo, referindo-se ao uniforme azul, vermelho e branco com
estrelas e listras.



A expectativa estava, assim,
criada. E, graças a um conjunto de talentos sob a direção de Joss Whedon, o
filme não decepciona. Também autor do roteiro e co-autor (com Zak Penn) do
argumento baseado nos quadrinhos de Stan Lee e Jack Kirby, Whedon soube
utilizar todos os elementos para mexer com os sentidos da plateia. Conseguiu
criar a situação de perigo extremo para prender a atenção do público, trouxe um
vilão poderoso, arrogante e inteligente, e foi apresentando aos poucos os
heróis. Não é tarefa fácil reunir vários protagonistas num filme e conferir-lhes
personalidade e diálogos interessantes, e Whedon se saiu bem. As entradas em
cena de cada um, os encontros e embates (verbais ou pugilísticos) são o que o
filme tem de melhor. Há muitos momentos de tensão dramática quebrada por uma
tirada de humor, como no excelente diálogo entre Loki e a agente Romanov
interpretada por Scarlet Johanssen. Ou em praticamente todas as cenas com o
Hulk (junto com o Homem de Ferro, o melhor do filme). São sequências em que o
espectador é surpreendido recebendo uma coisa quando esperava outra. E, mais
ainda, quase retornando aos tempos de criança e aplaudindo a tela, como no
momento em que o Dr. Bruce Banner revela aos colegas o seu segredo para lidar
com “o outro cara” (como ele se refere ao Hulk).



Whedon teve a ousadia de não fazer apenas um bom
filme, mas, em alguns momentos, um filme emocionante. Por mais que as cenas de
batalha sejam mais do mesmo e que a ideia de portais abertos para a passagem do
mal já tenha sido largamente utilizada, a narrativa consegue fazer deste Os Vingadores um quase épico de heroísmo
e aventura, envolvendo o sacrifício do herói e a imaginação do autor. Há ainda
espaço para pequenos detalhes, como a obrigatória ponta de Stan Lee, a breve
aparição do ator Harry Dean Stanton perguntando ao Dr. Banner, após vê-lo como
Hulk, se ele é um extraterrestre, e uma sutil crítica social à alienação de
nossos tempos. Em certo momento, após dizer que o ser humano “anseia por
submissão, e deseja ser governado”, Loki ordena a um grupo de cidadãos que se
ajoelhem diante dele. Todos o obedecem, e apenas um homem, um velho, fica de
pé. Recomenda-se ainda não sair do cinema após os créditos finais.



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