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O mundo em crise
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Estamos vivendo uma grande crise econômica mundial. O capitalismo está em crise, não é a primeira vez e provavelmente não será a última. Porém esta crise em plena era da globalização trará conseqüências bem maiores. Quais lições vamos tirar de mais esta crise econômica? Chegou como se fosse um tsunami avassalador, derrubando primeiramente grandes e poderosos bancos, instituições financeiras com receitas maiores que muitos Estados, capital de grande giro financeiro. Esta crise que afeta o mundo todo está passando, não no sentido de terminando, mas chegando e deixando um rastro de devastação, derrubando grandes empresas históricas e de grande importância, tanto economicamente quanto socialmente devido ao desemprego, que acarreta fome e miséria, estagnando a maior potência mundial e levando junto outras. Alguns sempre disseram que estes são momentos propícios para uma reciclagem do capitalismo que sempre encontra uma forma de sair fortalecido. O capital sempre da uma volta por cima ressurgindo deste cenário muito mais forte. Foi assim na crise de 1929. O certo é que passando este tsunami, com seu rastro destruidor, quem ficar para reconstruir encima dos entulhos deverá adotar um comportamento mais cauteloso. No passado, como nesta crise a solução tem sido a injeção de capital nas instituições pra evitar falências e manter a competitividade, mas ate quando? Os efeitos da crise estão contribuindo para pressionar os Estados Unidos a agir na regularização do mercado. Os estados Unidos já injetaram cerca de 1,3 trilhões de dólares na economia. Em todos os países a solução tem sido aporte de capital para minimizar os efeitos da crise, evitando falências e estagnação econômica, assim concretizando uma enorme interferência do Estado, modelo considerado ultrapassado pelo Neoliberalismo econômico. Como grande lição desta crise pode–se apontar um novo direcionamento para os investimentos, pois os grandes investidores não mais sairão correndo atrás de lucros fáceis, correndo riscos, uma nova mentalidade surgirá. Que mundo será construído encima dos entulhos deixados pelo tsunami? Estes entulhos podem ser compreendidos por inclusive créditos formados por papéis podres, mas o mérito desta crise será balançar falsas convicções. Manobras arriscadas nunca mais. Comportamentos errantes de governos, grandes investidores e consumidores, com comportamentos inadequados, comportamento de risco, em busca de lucro fácil e rápido nunca mais. Esta grande turbulência fará nascer uma nova geração pós- crise. Um conjunto de empresas que deverão ser mais transparentes, Lucros à custa de empréstimos de alto risco sairão de sua linha de ação. Não haverá certamente esta histeria em busca de lucro rápido. Haverá mais consciência inclusive dos consumidores. Os governos menos intervencionistas, muito menos liberalismo exagerado, muito menos liberalismo total. Esta crise dará uma balançada em falsas convicções, reformulando o papel do Estado. Como disse o Presidente Lula: Aqui no Brasil a crise será uma marolinha, será mesmo? Se ainda não estamos no fundo do poço, isto não significa que não vamos chegar lá. Estamos ainda no meio do ano e esta crise pode se agravar. No Brasil houve queda da bolsa de valores, subida do risco Brasil, desvalorização do câmbio, aumento do custo do financiamento externo, diminuição do crédito. As empresas exportadoras vêm tendo enormes prejuízos no mercado de câmbio em operações com derivativos. Algumas medidas foram tomadas como leilões para venda de dólares, redução dos depósitos compulsórios, edição de medidas provisórias possibilitando o Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal a comprarem Instituições financeiras e se tornarem sócios de construtoras. Quanto aos rumos para o futuro, uma grande constatação é que esta crise está afetando a todos, porque se uma fábrica abre falência na China, um agricultor no Brasil já se preocupa porque sabe que o preço do seu produto sofrerá as conseqüências. Existe uma conexão entre todos os mercados, este é o mundo globalizado. Por outro lado a eficácia da intervenção do Estado com aporte de recursos, aplicando imensos volumes reguladores, trará uma volta à mentalidade intervencionista, o fortalecendo. O livre mercado auto-regularizador dará lugar à regularização atuante do Estado, o que trará implicações políticas e sociais. A globalização sairá fortalecida devido às conexões entre os mercados mundiais. O capitalismo seguirá seu rumo.



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