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Castelo de Âmbar
(Leneide Duarte)

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O livro relata a história de um advogado que ao receber
da secretária de um jornalista uma grande caixa, passa a ter contato com
relatos de uma vida marcante. Castelo
de âmbar é
ácido e não poupa alguns personagens reais. Mino sabe ser cruel com jornalistas
e políticos de quem não gosta. E essa arte ele exercita com uma competência
absoluta, apoiada num primoroso texto de quem viveu toda sua vida de escrever.

No
romance, Mino resolveu contar toda a sua experiência como jornalista e criar
uma ficção que tem como base as histórias que viveu, num cenário que é uma
cidade sem nome, num país que é, mas não é, o Brasil. Todos os personagens
correspondem a pessoas reais, vivas ou mortas. Os nomes trocados não enganam.
As descrições do caráter ou da própria aparência física ajudam o leitor a
identificar o jornalista ou o político de quem o autor está falando. Jânio
Quadros, João Goulart, Sarney, Collor, Maluf, Lula e Fernando Henrique, todos
estão lá. Há o lado obscuro da ditadura, o reino da tortura e dos torturadores
como o delegado Fleury, e dos torturados, como o jornalista Vladimir Herzog. E também
há os jornalistas medíocres ou geniais com quem Mino teve a oportunidade de
conviver. É claro, também, que nem todo leitor conseguirá descobrir os
verdadeiros personagens que se escondem por trás de pseudônimos propositalmente
pitorescos e, muitas vezes, nada sutis. Mas isso não vai comprometer em nada o
prazer da leitura. Os que conseguirem vão achar mais graça, os que não
identificarem o verdadeiro inspirador do personagem não deixarão de se deliciar
com as histórias, muitas vezes comoventes, outras beirando o grotesco.

O
livro é um romance, mas Mino prefere chamá-lo de sátira, já que o tom é
permanentemente satírico. Só há um momento em que o livro muda de tom. O
registro romanesco-ficcional dá lugar a uma história sobre Mino Carta e seus
antigos patrões, os Civita. Esse momento é uma espécie de adendo, bem no centro
do romance, ao qual o autor dá o título de "Um conto, apenas". Nele,
são narrados os dois anos críticos da crise da Veja, em 1974 e 1975, que
resultou no pedido de demissão do jornalista.

Mino
Carta resume seu livro como sendo sua visão de mundo, da política brasileira e
do jornalismo dentro da política brasileira.



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