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Geografia do Turismo na serra do Tepequém/RR
(Rodrigo Baldin Fernandes)

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Este estudo busca apontar as relações entre a demanda e a oferta turística no Tepequém, através do levantamento do seu sistema de fixos e fluxos e da sua inserção nos modelos de Butler de crescimento turístico e de Doxley para irritação diante dessa atividade. Caracteristicamente, destinos mais ligados ao Ecoturismo, como o Tepequém, têm dificuldade de se desenvolver de forma sustentável, por conta da sensibilidade muitas vezes alta do meio ambiente e, também, das comunidades, justificando-se este estudo, em particular, pela falta de bibliografia e de fontes sobre o tema em Roraima. Este estudo buscou mostrar os aspectos gerais da geografia do turismo Tepequém. A partir da apresentação das condições contemporâneas do turismo, incluindo seu conceito, buscou-se apresentar as nuances indicativas da oferta e demanda específicas do local, para, daí, traçar as linhas do seu Sistema Turístico (Sistur). Dessa forma, chegou-se ao levantamento que indica uma complementaridade com os sistemas de Boa Vista, do lado da demanda e os atrativos do Tepequém, do lado da oferta. Entretanto, dada a dinâmica e a volatilidade da atividade turística, esse quadro pode mudar rapidamente, em especial quando se observa que algumas condicionantes atuais, como as condições da preservação ambiental do Tepequém, podem sofrer ingerências alheias ao atores envolvidos. As caracterizações pelos modelos de Butler e Doxey mostram que o momento se apresenta para a comunidade local, em parceria preferencialmente, mas não exclusivamente, com o poder público, a fim de se aproveitar as oportunidades que começam a se abrir na medida mesmo em que se busque minimizar os riscos inerentes das fases vindouras. Por fim, uma eventual vontade de mudança para melhor na caracterização da geografia do turismo no Tepequém deve passar, necessariamente, por uma decisão política de aumentar e melhorar a infraestrutura (hoteleira, gastronômica e de serviços, dentre outras), além de incluir a devida capacitação técnica da mão de obra e, talvez mais importante, a plena participação da comunidade nos rumos da atividade turística.



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