Resumo de O Cavaleiro das Trevas Ressurge -

Gotham City está pacificada há oito anos, desde que o promotor transformado em heroi Harvey Dent lutou pela eliminação do crime na cidade e acabou covardemente assassinado pelo Cruzado Encapuzado que atendia pelo nome de Batman. Agora tudo está em paz, certo? Errado, você sabe, assim como sabem também o comissário Gordon, o próprio Bruce Wayne e outros mais que vão se apresentando à medida que o excepcional "O Cavaleiro das Trevas Ressurge" (EUA, 2012) vai se desenvolvendo nas telonas dos cinemas.A farsa montada pela dupla Gordon&Wayne rui estrepitosamente com a chegada a Gotham de Bane, líder de um grupo de mercenários que pertenceu à Liga das Sombras. Foi, assim como Bruce, discípulo de Ra's Al Ghul, o vilão de Batman Begins. Agora Bane está aí e vem decido a trazer sobre Gotham o destino intencionado por seu mestre.Batman é despertado para a ação a partir de uma "visita" de Selina Kyle, a "mulher-gato". Ao mesmo tempo, Bruce Wayne sai de um período de oito anos de reclusão para tentar salvar o que restou de sua corporação. Aparece aqui a segunda personagem feminina do filme, Miranda Tate.Feitas as apresentações, começa a ação quase ininterrupta em um filme que amarra com precisão todas as suas pontas e vai além, unifica a trilogia, tornando-os uma estória única, coerente, que segue num crescendo e atinge seu clímax na terceira parte. Tudo faz sentido e tudo se confunde naquela loucura e naquele caos que se instala em Gotham. Alías, os cidadãos de Gotham são também atores e espectadores de seu destino. Quando se pensa que chegou ao fim, na verdade oferece-se um recomeço.Nolan dirige o filme com precisão. Suas escolhas técnicas, sua escolha de elenco, o modo como tem o elenco e o filme nas mãos (visto em toda a trilogia e também no fantástico A Origem), tudo reflete maestria. Christian Bale dá ao Batman a dimensão exata, precisa: um ser humano cheio das dúvidas, dos anseios e das inseguranças, que apesar disso, e talvez por isso, se torna o herói que a cidade precisa. Diga-se de passagem, o Batman sempre lutou contra vilões expressivos, com interpretações grandiosas.Como esquecer o Coringa de Heath Ledger? O Bane de Tom Hardy não fica atrás e, sempre, Bale representou seu Batman à altura. Michael Cane, como Alfred, e Morgan Freeman, como Lucius Fox, dispensam apresentações. O mesmo se pode dizer do Gary Oldman em seu comissário Gordon. Então temos Anne Hathaway, altamente convincente como Selina Kyle (mulher gato). Marion Cotilard traz uma persistente e surpreendente Miranda Tate. Joseph Gordon-Levit interpreta um policial irriquieto, sagaz, que acaba se tornando um detetive braço-direito de Gordon quando a ação começa a esquentar. Tom Hardy, o Bane, é um vilão incondicional. É cruel, frio, radical. Era exatamente o vilão que Nolan precisava para que não ficássemos o tempo todo nos perguntando: "onde está o Coringa?"Há os aspectos técnicos: a fotografia primorosa; as cenas de ação com tomadas de tirar o fôlego; a trilha sonora de Hans Zimmer que nos coloca dentro do filme e dentro da ação. Os "brinquedinhos" do Batman são também fabulosos: uma moto que anda em qualquer direção e uma aeronave capaz de manobras altamente radicais e com alto poder de fogo.O tempo passa rápido demais enquanto assisstimos a essa obra prima do cinema. Ao mesmo tempo, são inumeráveis as considerações que somos convidados a fazer sobre a natureza humana: valores como honestidade, justiça, lealdade, amor, amizade, são questionados, destruídos e reconstruídos. E o Cavaleiro das Trevas ressurge, humano como nenhum outro super-heroi, para nos indicar as respostas.

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