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O Mercantilismo
(Célia Pinto do Couto; Maria Antónia Monterroso Rosas)

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Em
pleno século XVII, assistiu-se a uma recessão económica na Europa. Havia uma
necessidade de capital e uma necessidade de enriquecer os Estados bem como os
seus cidadãos. Assim sendo, idealizou-se uma solução que passava por uma teoria
económica - O Mercantilismo.
O mercantilismo
tinha como princípio básico a riqueza de um Estado medir-se pela quantidade de
metais preciosos acumulados. Além disso, o mercantilismo assentava na ideia de
uma balança comercial positiva, no intervencionismo estatal e na regulamentação
do comércio externo. Neste último ponto, pretendia-se a introdução de taxas
alfandegárias e fazer das colónias uma fonte de matéria-prima e ao mesmo tempo
mercado de escoamento. No fundo o ideário mercantilista era exportar mais
através do desenvolvimento das atividades internas e importar menos
através das taxas alfandegárias e de produtos nacionais mais baratos. Esta lógia leva a
que não haja livre iniciativa nem livre circulação de mercadorias. O Estado
ganha um papel intervencionista também pois concede o exclusivo da produção a
alguém, dá privilégios industriais e estimula o comércio externo. Assim sendo,
conclui-se que o grande objetivo desta teoria é a autossuficiência económica.
Na Europa
destacam-se dois tipos de mercantilismo: o de caris manufatureiro em França e o de caris
comercial em Inglaterra. O de
França teve origem no Colbertismo, que era uma política económica dirigista. Foram criadas
companhias monopolistas e houve um desenvolvimento da frota mercante e da
marinha de guerra. Criaram-se novas indústrias, criaram-se as manufaturas
reais, importaram-se técnicas e operários especializados e houve um controle da
atividade industrial por inspetores estatais.
O caso inglês é
diferente! Foi posto em prática por Cromwell. Era um
mercantilismo mais flexível, com menos intervencionismo estatal e com medidas
centradas na valorização da marinha e no sector comercial. Publicaram os
Actos de Navegação (1651-1663) que tinha como
grandes objetivos expulsar os holandeses das áreas de comércio inglês e também
fazer com que todas as mercadorias que entrassem em portos britânicos tivessem
que ser transportados por embarcações britânicas. Criaram-se as grandes
companhias de comércio como por exemplo a Companhia das Índias Orientais.
As relações
originadas pelo mercantilismo vão gerar conflitos, desde já porque as
metrópoles exigiam às colónias o exclusivo colonial. Os conflitos vão acontecer
sobretudo entre França, Inglaterra e Holanda, sendo que o grande conflito que
marcou a época foi o a Guerra dos 7 anos (1756-1763) entre a França e a Inglaterra, saindo esta última
vencedora. A França perde territórios no Canadá e na Índia.



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