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A utopia segundo Che Guevara
(Viriato Teles)

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O triunfo da revolução
castrista e a chegada de Fidel ao poder ( http://pt.shvoong.com/books/480101-fidel-castro/
), marcaram a viragem do destino de Cuba, tornando-se símbolos da maior utopia
da segunda metade do século XX, pondo em causa a ordem social vigente no
hemisfério ocidental desde a 2ª guerra mundial.

Um dos principais
artífices desta revolução, seu maior e mais mediático ícone, aquele que encarna
os mais nobres ideais da primeira revolução socialista de cariz latino é, sem
dúvida, Ernesto Guevara de la Serna, o Che. Argentino por nascimento, cubano
por adopção e cidadão do mundo por sua luta, que continua na tenacidade dos
Sem-terra no Brasil ou nas acções guerrilheiras do Exército Zapatista de
Libertação Nacional, no México. Para os camponeses bolivianos, San Ernesto de
Higuera...



Aventureiro? Irrealista? Sonhador? Seja qual for o epíteto
que a “direita clássica” ou a “esquerda oficial” pretendam aplicar, a
palavra-chave que define sua vida e obra é: Dignidade. Seu exemplo continua a
ser muito mais que a vulgarização mercantil da fotografia imortalizada por
Alberto Korda, estímulo e esperança para milhões de explorados em todo o mundo,
que nada têm a perder além do desespero.



O socialismo (utópico)
por que lutou o Che não era o dos tanques de Praga, Budapeste ou Tiannanmen.
Tão pouco seria o “socialismo de mercado” como o praticado pela China:
mão-de-obra barata, nenhumas reivindicações laborais, dilatado horário de
trabalho e nenhuns encargos extras. O socialismo por ele sonhado e pelo qual
sempre se bateu, era um projecto alternativo de organização social, numa cidade
sem muros nem ameias, como cantado por Zeca Afonso e foi o propósito de luta do
Che. Era, sem dúvida, aquele declarado em Abr/1959 por Fidel Castro em
Washington: “Somos democratas sinceros, porque a democracia que fala apenas dos
direitos teóricos e esquece as necessidades do Homem não é sincera nem
verdadeira. Nem pão sem liberdade, nem liberdade sem pão”.

Marxista, ateu, sonhador
e libertário com um espírito de sacrifício ilimitado, uma vontade férrea,
extrema humanidade e fé imensa num paraíso chamado Revolução, Guevara reunia
caracteríticas somente atribuídas a figuras de eleição.



Para o Che não existiam
dúvidas:”o sacrifício será a quota a pagar para a liberdade que construímos.
Nós, os socialistas, somos mais livres porque somos mais completos e mais
completos porque mais livres”. Como ministro da industria, instituiu em Cuba,
as jornadas de trabalho voluntário e lutou contra a burocracia que começou a
instalar-se, acreditando , idilicamente, ser uma distorção passageira do
centralismo democrático. Sobre o assunto, num duro artigo publicado na revista
Cuba Socialista, em Abr/65 sob o título “Contra el burocratismo”, Guevara
propõe sanções contra os burocratas e a criação de mecanismos de controlo que
assegurassem uma pressão das bases sobre as direcções das fábricas e dos
serviços.



Terá sido utópica a sua
conduta e a sua linha de pensamento, quando nos tempos actuais “cada dia que
passa, há um grupo de ricos mais ricos, mas que é pequeníssimo e uma quantidade
tremenda de homens e mulheres com as suas necessidades primárias por resolver.
Só através da criação de uma sociedade mais igualitária é possível alcançar a
paz”.

Talvez por isso, não
cause espanto que os mais acérrimos admiradores de Che Guevara sejam os jovens
nascidos já após a sua morte, que não conheceram o movimento hippie, não
estiveram no Maio/68 e só sabem do 25/Abr/74 pelo que ouviram dos pais.

Certamente por isso, as
crianças cubanas em idade escolar repitam há mais de 40 anos, no momento de
iniciarem as actividades escolares, a afirmação: “Seremos como el Che””.



Após a sua morte na
Bolivia em 9/Outubro/1967, num discurso de homenagem, disse Fidel Castro:
“Homens que agem como ele, homens que dão tudo e lutam pela causa dos
oprimidos, assumem uma importância cada vez maior e enraizam-se mais no coração
dos povos em cada dia que passa”.

Nas palavras de José
Luis Posada: “ Para nós, cubanos, o Che foi um sonho dentro do sonho que era a
própria revolução cubana”.



Hasta siempre,
comandante!

(http://pt.shvoong.com/entertainment/music/2311302-hasta-siempre/)



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