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Energia elétrica no Brasil: Panorama
(Eraldo Bivar Mollulo Junior)

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A energia, nas suas mais diversas
formas, é imprescindível à sobrevivência do homem no padrão de vida atual. É
mais do que sobreviver, o homem procurou sempre evoluir, descobrindo fontes e
formas alternativas de adaptação ao ambiente em que vive e de atendimento às
suas necessidades. Em termos de suprimento energético, a energia elétrica se
tornou uma das formas mais versáteis e convenientes de energia, passando a ser
recurso indispensável e estratégico para o desenvolvimento socioeconômico de
muitos países e regiões.

No limiar do terceiro milênio, os
avanços tecnológicos em geração, transmissão e uso final de energia elétrica
permitem que ela chegue aos mais recônditos lugares do planeta, transformando
regiões desocupadas ou pouco desenvolvidas em pólos industriais e grandes
centros urbanos (ANEEL, 2002, p. 19).



No tocante às organizações, a gestão de
custos é uma das principais áreas a serem abordadas por empresas que almejam
sucesso no mercado. Porter (2009, p. 16) coloca a liderança em custos como uma
das alternativas estratégicas, ou ainda, a diferenciação de produto. Em
organizações onde o principal foco é a prestação de serviços, esta variável se
intensifica, pois não existe um produto palpável em que se possa aplicar, por
exemplo, uma modificação de matéria prima, ou no processo produtivo visando
reduzir seu custo final. No setor de serviços, tais intervenções precisam ser
mais cuidadosas, pois em alguns casos não há produção de qualquer bem, mas tão
somente o trabalho de gerenciar produtos de outros fornecedores, senda o
organização vista como intermediário no processo.



A geração de eletricidade no Brasil
cresceu a uma taxa média anual de 4,2% entre 1980 e 2002. Sempre a energia
hidráulica foi dominante, uma vez que o Brasil é um dos países mais ricos do
mundo em recursos hídricos. Por sua vez, é modesta a contribuição do carvão, já
que o país dispõe de poucas reservas e elas são de baixa qualidade (GOLDEMBERG
& LUCON, 2007, p. 9).



A capacidade instalada de
hidroeletricidade é de cerca de 70.000 megawatts (MW, milhões de watts) e
existem 433 usinas hidrelétricas em operação. Dessas, 23 têm capacidade maior
do que 1.000 MW e representam mais de 70% da capacidade total instalada. Existe
ainda um potencial considerável – cerca de 190.000 MW ainda não utilizadas,
principalmente na região da Amazônia, e, portanto, distante dos grandes centros
consumidores do Sudeste (GOLDEMBERG , LUCON, 2007, p. 9).



O custo de produção de 1 kW em
uma usina hidroelétrica é de aproximadamente US$ 1.000. O potencial para
reforma e melhoria das grandes usinas construídas há mais de vinte anos (com
capacidades instaladas especialmente entre 1.000 e 8.000 MW) é de 32.000 MW.
Isso pode ser obtido a um custo de US$ 100-300 por kW instalado, sendo,
portanto, signi?cativo. Entre as outras tecnologias geradoras de eletricidade
utilizadas no país estão a termonuclear, as termelétricas a gás natural e a
óleo diesel, mas nenhuma delas contribui com uma porcentagem maior do que 7% do
total. A introdução da biomassa, energia nuclear e gás natural reduziu a
porcentagem da hidreletricidade de 92% em 1995 para 83% em 2002 (GOLDEMBERG ,
LUCON, 2007, p. 10).



A geração de eletricidade com biomassa
(resíduos vegetais e bagaço de cana) em 2002 provinha de 159 usinas, com uma
capacidade instalada de 992 MW, ou 8% da energia elétrica de origem térmica do
país. A grande maioria dessas usinas (com cerca de 952 MW) está localizada no Estado
de São Paulo e usa bagaço de cana, um subproduto da produção de açúcar e
álcool.



O setor atualmente é parcialmente
estatizado, com diversas empresas nacionais e estrangeiras atuando em regime de
concessão, seja na produção ou distribuição de energia.



No Brasil, destaca-se a
relação entre o crescimento anual médio do PIB e o crescimento do consumo de
energia. No último período relacionado (2000/2003 – 2004/2005, o Brasil
apresentou crescimento um aumento do crescimento médioo do PIB na casa dos 80%,
enquanto o crescimento do consumo atingiu 303%, demonstrando a clara relação
entre o crescimento da economia e o aumento do consumo de eletricidade. Dado
alarmante, porém, é o crescimento da produção no mesmo período, com números
próximos dos 20% de crescimento, o que mostra despreparo do sistema em acolher
a demanda estabelecida.



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