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Vitaminas Hidrossolúveis
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O termo “vitamina” é derivado de “vital” e “amine”, sendo adaptadas como “aminas da vida” por que foi sugerido, em 1912, que esses micronutrientes orgânicos poderiam ser aminas químicas. Mesmo após a comprovação do conceito incorreto, o nome persistiu. Como dito anteriormente, as vitaminas são classificadas de acordo com sua atividade química e biológica. A principal divisão é quanto a solubilidade, havendo vitaminas hidrossolúveis e lipossolúveis. As vitaminas hidrossolúveis são solúveis em solventes polares como a água e são, em humanos, em número de 9: as 8 vitaminas do complexo B e a vitamina C. Por serem solúveis em água, esse tipo de vitamina é excreta facilmente pelo corpo, sendo importante manter o consumo constante. A urina é um importante indicador do consumo de vitaminas hidrossolúveis. A vitamina B1, também chamada de tiamina ou antiberibérica presente na carne de pouco, vegetais, fígado, batatas e ovos com essencial para prevenção do beribéri, uma deficiência que causa fadiga e letargia, além de complicações cardiovasculares, gastrointestinais, musculares e nervosas. O excesso do consumo, embora muito improvável, costuma causar relaxamento muscular após doses elevadas. A vitamina B2, também chamada de riboflavina, está presente na banana, pipoca, feijão verde e aspargos e é associada à prevenção da arriboflavinose, gerando problemas oculares, cutâneas, danos nas mucosas, inflamações e eczema. Não houve nenhum efeito colateral documentado no consumo em doses elevadas. A vitamina B3, também chamada de niacina ou antipelagra, é encontrada em cereais, grãos enriquecidos e não refinados, leite e carne magra, como fígado. A deficiência em B3 causa pelagra, uma doença característica por envolver a pele, o sistema nervoso e o sistema gastrointestinal. Os principais sintomas são dermatite, diarreia e demência. A vitamina B5, ou ácido pantotênico, é encontrada principalmente em frango, ovos, vegetais, legumes e cereais. Está associada ao metabolismo de proteínas, gorduras e carboidratos. A falta dessa vitamina causa fadiga, cãibras musculares, dores abdominais, insônia e mal-estar, além da queda de cabelo. A vitamina B6, ou piridoxina, está ligada ao metabolismo de aminoácidos, principalmente na conversão do triptofano em niacina. Naturalmente, essa vitamina se encontra ligada a proteínas, presente principalmente na carne de frango, fígado de vaca e porco. Outras boas fontes são o presunto e peixes como atum, truta e salmão. A ausência dessa vitamina causa dermatite, anemia, gengivite, náuseas e nervosismo, além de ferimentos na boca e na língua. A Biotina é um cofator enzimático, ou seja, liga-se a enzimas para que estas desempenhem suas funções. Essa vitamina se liga a enzimas como a acetil-CoA carboxilase e a piruvato carboxilase, permitindo que estas executem reações de carboxilação. É encontrada em vários alimentos e é sintetizada pela flora intestinal, por isso sua deficiência é rara. A vitamina B9, também chamada de ácido fólico ou folacina, é encontrada principalmente em verduras e no fígado e está associada à síntese de DNA e na prevenção de anemia. Na falta dessa vitamina, a divisão de células de proliferação rápida, como as hematopoiéticas, é parada na fase S devido a má síntese de dTMP, um monômero de DNA. O resultado é a anemia megaloblástica, o que também ocorre na falta da vitamina B12, e gera hemácias de tamanho aumentado. A ausência dessa vitamina é rara devido sua quantidade elevada em alimentos. A vitamina B12, ou cobalamina, é uma vitamina estruturalmente complexa. É sintetizada exclusivamente por microrganismos e é encontrada no fígado de animais ligada à proteínas sob a forma de metilcobalamina ou dióxiadenosilcobalamina. Para se tornar ativa, deve ser hidrolisada por ação de proteases digestivas, como por exemplo, a tripsina. Está relacionada ao catabolismo de ácidos graxos com número ímpar de carbonos e da valina, Isoleucina e treonina. O fígado pode armazenar essa vitamina em quantidades suficientes para 6 anos, por isso a deficiência é muito rara. Quando em falta, essa vitamina gera a anemia perniciosa, gerando a má absorção de outras vitaminas. Além disso, essa anemia provoca má síntese de DNA graças ao bloqueio na síntese de purinas e timidinas devido a ausência da B12 no metabolismo do ácido fólico. A vitamina C, ou ácido ascórbico, é uma vitamina com função antioxidante, podendo reduzir os citocromos C e A da cadeia respiratória, além de oxigênio molecular. Também está presente em reações como o catabolismo da tirosina e sua transformação em adrenalina, além das reações de anabolismo dos ácidos biliares e esteroides. Quando ausente, causa o escorbuto, uma patologia que gera hemorragias na gengiva, inflamação da língua, desestabilização dos dentes e dores nas articulações.



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