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A hospedeira - crítica
(Stephenie Meyer)

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Quando li este livro pela primeira vez, foi muito difícil me
habituar aquela leitura estranha que continha um mundo completamente diferente,
dominado por alienígenas cujo nome dado é Alma.

Fiquei
muito perdida com a Peregrina, a alma que foi colocada no corpo de Melanie, e
pior, Melanie não foi sucumbida mesmo com Peregrina lá dentro. E toda essa
mistura de pensamentos entre as duas, me deixou ainda mais confusa.

Mas aos
poucos, a história foi se tornando mais intrigante, Peregrina tinha acesso aos
pensamentos (os que Melanie permitia que ela visualizasse)e sentimentos do
corpo, fazendo-a amar pessoas que ela nunca viu realmente.

Outra
coisa que demorou muito para eu me habituar, foi os nomes, achei extremamente
estranho os nomes utilizados para definir funções, por exemplo a buscadora que
tinha a função de encontrar humanos para implantação de outras almas. A
buscadora de Peregrina estava motivada a encontrar o restante dos humanos que
Melanie conhecia e que ainda estavam vivos, tal motivação chegava a ser
irritante.

Porém,
com toda a influência de Melanie, Peregrina acaba decidindo ir a busca de seu
irmão Jamie e de Jared, por quem ambas estavam apaixonadas.

Foi
praticamente uma busca suicida, andarem pelo deserto para encontrar o suposto esconderijo
de Jared e Jamie. Mas conseguiram mais que isso, elas acharam muitos mais
humanos que imaginavam existir.

No
entanto, obviamente elas não foram aceitas de bom grado, pois não era mais a
Melanie, e sim a Peregrina (por quem todos os humanos tinham ódio) que dominava
aquele corpo.
É importante lembrar, que
o livro não foca nenhum tipo de ação, seu foco maior está em Peregrina, em seus
sentimentos, as complicações de compartilhar o mesmo corpo com a outra, se
apaixonar pelo mesmo cara, ter pensamentos diferentes. Enquanto Melanie é muito
violenta por causa do seu instinto de sobrevivência, Peregrina no entanto é
muito mais pacífica, característica irônica de todas as almas, já que dominaram
toda a terra.

E é por
isso que o livro se tornou tão interessante, pelos conflitos e adaptações que
sucede ao decorrer da história com a personagem principal. É muito comum ouvir
pessoas que disseram ter desistido do livro logo de início, mas acho que deviam
ter tentado chegar ao menos na página cento e cinquenta que é quando ele dá uma
engatada, depois fica tão envolvente que não dá mais para parar de ler. Porém,
para quem leu até um pouco depois disso, e esperava algo diferente, eu
aconselho a trocar de livro, porque possivelmente este não é o seu tipo.

Quanto
ao filme, eu me surpreendi bastante, por ter sido até bem fiel ao livro, senti
falta de poucas partes, e acrescentaram algumas cenas de ação que com certeza
envolveu muito mais o público, com certeza, há quem diga que não, mas em qualquer adaptação de um livro para um filme, não se pode esperar perfeição. Enfim, não contarei o restante da história para que não se perca a graça de ler o livro ou ver o filme, saibam apenas que eu recomendo.



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