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Brilho eterno de uma mente sem lembranças
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“Brilho eterno de uma mente sem lembranças”, drama de 108 minutos, é um filme sobre
o amor. Num primeiro momento, pode-se até pensar que o as personagens Joel (Jim
Carey) e Clementine (Kate Winslet) vivem apenas uma paixão. Mas, não. O que
depois querem apagar da memória, como se fosse possível livrar-se de um trauma,
revela-se como estruturante (e não como espelho), mesmo sendo causa de prazer
ou de dor.

No desenrolar da trama, a maior parte do tempo é dedicada às
lembranças que Joe tem de Clementine e que ela tem dele. Ambos procuraram o
mesmo serviço de intervenção neurológica para apagar suas memórias do caso
supostamente mal-sucedido e finalizado. Porém, na medida em que a mágica
tecnológica vai tornando pó o que talvez tenha sido o melhor de suas vidas, os
dois, separadamente, passam a resistir à perda das lembranças.



O “brilho eterno” referido no título diz respeito à vida
intocada pelas emoções, sentimentos, como amor, raiva, ódio, paixão e compaixão
e muitos outros. Por isto mesmo tal estado pode ser atribuído à morte. Só não
lembra quem está morto. E a nós humanos o que chega é o brilho frio de estrelas
que já há muito tempo... não existem mais.




O amor entre os dois os faz ver as diferenças entre um e
outro, e é isto que um joga na cara do outro, mesmo sem estar cara-a-cara, por
meio de confissões em fitas cassete, em que declaram por que odeiam. Mas, não
por que amam. Por que amam vai aparecer no inconsciente acessado por eles por
meio da máquina de apagar a memória. Como se ela dissesse: é isto mesmo que
você quer apagar? A revelação dos sentimentos inconscientes para si mesmos,
intimamente, leva a uma certa elaboração e à valorização do que se passou.



Se quisessem apagar apenas um apaixonamento, talvez vissem a
si mesmo no outro. Poderiam elaborar e valorizar, mas apenas a experiência em
si e para si, e não o outro e o relacionamento. As lembranças, enfim, se primeiro incomodam devido a pensamentos obsessivos sobre o objeto perdido, passado o estado de luto, são importantes no sentido de preencher, ainda que parcialmente, um sentimento de falta.



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