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Interpretação da sociedade brasileira e da construção da identidade cu
(Rafael Góes)

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A diversidade cultural, tem sido apontada, de longa data, como elemento caracterizador de nossa identidade, começando a se forjar, no final do século XIX. A isto se somam o recente processo de enraizamento da democracia no Brasil e o correlato alargamento dos espaços de vocalização de diferentes interesses que colocaram no centro das políticas públicas culturais a atenção a grupos identitários minoritários – em especial aqueles menos favorecidos pelas benesses do progresso econômico-social, como os negros e os índios. Desta forma, constituem inequívocos vetores progressistas as medidas visando assegurar as especificidades culturais desses setores minoritários tradicionalmente alijados da condução de seus destinos tanto no plano político quanto no cultural. No entanto, há de se atentar para os riscos que tais medidas podem vir a ensejar no que concerne à “solidez” da identidade nacional brasileira. Segundo THIESSE: "As identidades nacionais não são fatos naturais, mas, construções. A lista de elementos de base de uma identidade nacional é hoje bem conhecida: ancestrais fundadores, uma história, os heróis, uma língua, monumentos, certas paisagens e um folclore. Sua mise-au-point foi a grande obra comum realizada na Europa durante os últimos dois séculos. O militantismo patriótico e as trocas transnacionais de idéias e de saberes criaram identidades bem específicas, mas similares na sua diferença. Forma de organização política estreitamente ligada ao desenvolvimento do capitalismo industrial, a nação fundou sua legitimidade sobre o culto da tradição e a fidelidade a uma herança coletiva. A exaltação do arcaísmo acompanhou a entrada na modernidade.( THIESSE, 1999 apud MAIA, 2008 p. 322)" O tema da identidade nacional – e como poderemos construir uma “identidade racional coletiva” – tornou-se uma questão crucial para a nossa sociedade. No tocante à formação social brasileira, vários fatores nos últimos anos têm ensejado um ambiente favorável às cogitações acerca de um dos temas mais caros às nações periféricas, sobredeterminadas pelos influxos econômicos e culturais das nações-piloto(Países modelos) : a questão da identidade nacional. Podemos citar em uma linha cronológica alguns fatores os quais construíram a sociedade brasileira contemporânea; segundo COSTA (2010): - A crise do Estado oligárquico na década de 20 e a emergência das lutas sociais e culturais;- A revolução burguesa e as particularidades brasileiras;- O plano de Metas e os “50 anos em 5”: JK e o nacional-desenvolvimentismo;- O governo João Goulart, as Reformas de Base e o Projeto conservador;- O golpe de 1964 e a modernização conservadora;- O governo Médici e os anos de chumbo;- O governo Geisel e a tentativa tardia de construção de um projeto nacional;- O movimento operário durante a ditadura militar- O Pacto das Elites e a Nova República;- O governo Fernando Henrique Cardoso e a consolidação da política neoliberal.Desta forma podemos dizer que a formação da sociedade brasileira a qual conhecemos hoje, não foi um processo instantâneo, teve um processo longo e diversas modificações. Podemos ressaltar ainda o Governo Lula que não foi citado pelo autor. Sendo assim a identidade Brasileira, a formação da identidade cultural, as manifestações culturais Brasileiras, tem origem por diversos aspectos nos quais são os mesmos que formam a sociedade no que a conhecemos hoje, ou seja, fatores religiosos, filosóficos, políticos, todos contribuem para a derivação das mesmas.



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