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Kinsey - Vamos falar de sexo
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Alfred Kinsey é um biólogo. Desde muito cedo, foi reprimido
por um pai que não tolera nem suporta a potência do filho, seja em qual for a
área da vida. Cientista interessado na vida dos insetos, Kinsey volta-se aos
estudos sobre o comportamento sexual dos homens. Numa aventura muito mais
biológica do que psíquica, vai desvendando e derrubando tabus e preconceitos
sobre as mais diversas práticas e diferenças sexuais. A cinebiografia de Alfred Kinsey foi produzida por uma parceria americana e alemã.

Ao final da sua investigação, publica o Relatório Kinsey ("Sexual Behavior in the Human Male"), em
1948, dos Estados Unidos para o mundo. Apesar do reconhecimento mundial por sua
obra, mais tarde, Kinsey foi duramente criticado por puritanos e conservadores em geral estadunideneses, escandalizados com suas constatações. Sexo e sexualidade,
aliás, até hoje, nos EUA, parecem termos banidos, ou pior, fadados à marginalização, por serem
confundidos com pornografia e pedofilia, para citar dois entre muitos outros comportamentos
considerados desvios patológicos.



E o interessante é que aí se percebe que, como a crítica
inicial às descobertas do pai da Psicanálise, Sigmund Freud, Kinsey foi muito
mais repudiado pelo não entendimento da sua obra do que pela suposta
pornografia gratuita que poderia representar. Uma ameaça aos puritanos e conservadores. Afinal,
sexo meramente reprodutivo garante o consumo. Quanto menos prazer no amor e nas
relações afetivas, maior a necessidade de consumir para preencher um vazio que
nunca será saciado...



Porém, com o desenrolar das pesquisas, percebe-se também que
a sexualidade não prescinde do atravessamento da psique. O encontro entre os
sexos, diferentes ou iguais, é permeado pela sexualidade desde o bebê humano. E
a experiência primordial pode marcar as demais ao longo da vida do sujeito. O
possível sofrimento de que alguns padecem em relação à sexualidade
insatisfatória, pelos mais diversos fatores, poderá ser resolvido ou não,
conforme o desejo de cada um.



Ou seja, se o Relatório Kinsey foi um avanço para a
sociedade ocidental, preenchendo a lacuna do biológico em um assunto até então
bastante tratado na esfera psíquica, sozinho, isoladamente, jamais seria capaz
de dar respostas às mais íntimas e fundamentais questões humanas.



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