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Max WEBER EM UMA REANÁLISE -- CONTRA SEUS CRÍTICOS
(vários)

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A tese de Max Weber sobre a relação entre puritanismo e o "espirito do capitalismo" é causa de diversas discussões e controvérsias. No entanto grande parte da controvérsia sempre disse respeito à compreensão correta da tese e, em particular, a se Weber pretendia alegar que o CAPITALISMO era feito do puritanismo (ou, mais especificamente, do calvinismo). A tese de Weber aponta 3 questões: em primeiro lugar, que, no séc. XVI e XVII, a maior parte dos países economicamente desenvolvidos era protestante, e dentro deles as burguesias economicamente mais avançadas estavam associados a Reforma. Em segundo lugar, que o novo espírito do capitalismo diferia do mero enriquecimento ou da ganância em geral. No sentido de que o espírito capitalista era definido por uma conduta de vida eticamente regulada e pela busca do acúmulo de capital como um fim em si mesmo. Em terceiro lugar, que havia uma afinidade entre a teologia do puritanismo, especialmente seu conceito de "chamamento", e o espírito secular do capitalismo (...)A essência do argumento de Weber é que um movimento teológico fundamentado na Reforma teve a consequência não pretendida para contribuir para o ethos mundano e materialista do capitalismo. O elo entre os dois é reconstruindo através da doutrina calvinista da predestinação.se Deus determinou o padrão da criação pela eternidade, então os salvos (os eleitos) e os condenados já estavam também predeterminados . Isso deve ter criado para os calvinista uma solidão íntima sem precedentes, uma vez que a salvação não podia ser acalçada, por exemplo, através dos sacramentos ou das "boas obras". Weber que essa questão - serei eu um dos eleitos?- devia surgir mais cedo ou mais tarde para cada crente, forçando todos os outros interesses para um segundo plano. Os calvinistas buscaram a prova da eleição pelo sucesso na atividade mundana, pois ser próspero na vida era ter sido como um dos intendentes de Deus. No entanto os calvinistas condenavam o gozo relaxado da vida, e isso implica que os lucros fossem gastos num consumo conspícuo. Assim, o comércio veio a ser regulado por questões motivacionais que nunca antes havia existido. "Seja prudente, diligente, nunca ocioso, cultive um bom nome no crédito, seja pontual no pagamento de empréstimos e frugal no consumo. A recompensa do esforço tornou-se "sensação irracional de ter cumprido o bem o seu dever".Rebatendo seus críticos Weber não vê no puritanismo o gênese do espirito capitalista mas alega "que não havia alegado nada mais que "uma afinidade eletiva" entre o puritanismo e o espírito capitalista e não a gênese do capitalismo. Deste modo Weber foi mal compreendido como tendo afirmado que o capitalismo era feito do puritanismo.



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