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Édipo Rei
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A genialidade do cineasta italiano Pier Paolo Pasolini ao
filmar Édipo Rei, em 1967, é transportar o drama da falta da lei paterna para
os dias atuais, ou melhor, contemporâneos. O que Pasolini mostra no início e ao
final do filme? Um Édipo que só conta com a mãe. Depois, o seu destino nas ruas
de uma metrópole: cego e perdido. Sem interdição paterna entre mãe e filho,
Édipo torna-se um miserável.



Pensei no mundo que abriga usuários e abusadores de álcool e
drogas. Não é novidade, a história mostra que nós, os civilizados, homens de
cultura, não agüentamos a que supostamente viemos. O consumo vai além de um uso
ordinário, veículo para a soltura dos pensamentos, da sexualidade, em busca de
mais prazer.



Se há prazer no abuso? De início, quando ainda é uso. No
abuso, há tormento, auto-invalidação tanto para pensar quanto para usufruir da
sexualidade - sem culpa. Eis o Édipo, com os pés inchados e a cabeça vazia.
Frágil estrutura que não se sustenta por um ideal próprio. É só fuga do real
que lhe é imposto.



O oráculo revela a Édipo o seu destino. E pede que saia dali
imediatamente, antes que contamine os demais com a sua desgraça. Na tragédia de
Sófocles, não há lugar para o acaso. Só para o destino de matar o pai e ter
relações incestuosas com a mãe. O destino fecha questão, não dá chance a outros
encontros que não seja o ideal oracular se revelando no real insuportável. E Édipo,
mesmo sem saber, o cumpre.



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