BUSCA

Links Patrocinados



Buscar por Título
   A | B | C | D | E | F | G | H | I | J | K | L | M | N | O | P | Q | R | S | T | U | V | W | X | Y | Z


A ética protestante e o espírito do capitalismo
(Max Weber)

Publicidade
O Ascetismo e o espírito do capitalismoNo capitulo 5 de “A ética protestante e o espírito do
capitalismo”, intitulado “O ascetismo e o espírito do capitalismo”, Max Weber
fala sobre esta determinada linha religiosa protestante que são os ascéticos.
Dentre as varias características destes, Weber destaca a sua relação com o
trabalho e a forma como este aceita o dinheiro.

Segundo o autor, os protestantes acéticos tem uma relação
com o trabalho de algo que existe como uma forma de se alcançar a chamada
Gloria de Deus. Esta gloria seria um estado final de goso junto a Deus em um
plano espiritual, o céu. Para se alcançar este plano há de ser merecedor dele,
e a forma de merecê-lo é através do trabalho. O labor dignifica o homem, pois
todo trabalho no mundo é dado por deus como uma vocação, e seguir de forma
obediente e adequada a sua vocação é seguir um preceito divino.

As vocações para os acéticos não podem ser deixadas de lado,
pois foram dadas por Deus como um presente para que a pessoa alcance a sua
gloria. Ele só pode “mudar a sua vocação” se for para algo que o ajude melhor a
alcançar a gloria. Quando a pessoa desempenha bem a sua vocação e enriquece, é
dito que “Deus abençoou seus negócios”, ou seja, esta pessoa desempenhou o seu
papel vocacional tão bem que ela foi abençoada. Este é o self-made man. O contrario disso são os grãos-senhor, ou os
herdeiros. Aqueles que são ricos não necessariamente pelo fruto de seu trabalho
e de sua vocação, mas sim por grandes heranças (que naquela época já perdiam
espaço com o aumento gradativo da indústria) e demais posses. Estes não eram
vistos com bons olhos, pois se a sua riqueza não fosse conquistada de forma
digna não era o preceito divino. Além disso, o acético não podia usar sua
riqueza com soberba, e muito menos para tentações como os prazeres da carne.
Além de ser um pecado, estes prazeres eram mal vistos por desvirtuarem o homem
do trabalho, o tempo que ele perdia com isso é o tempo que poderia estar
trabalhando, assim como também era mal visto a pratica de esportes, o teatro e
outras praticas culturais, e até mesmo as praticas religiosas que fossem feitas
em horários errados.

Weber ainda neste capitulo comprara o ascetismo com o
catolicismo em determinados pontos, a luz dos escritos de São Tomas de Aquino.
Dentre eles analisa esta relação das vocações, que para São Tomas e o
catolicismo como um todo, também é algo dado por Deus, um dom, porém diferente
do acético o católico não esta tão preso a obrigatoriedade de se cumprir a
risca a questão hereditária da vocação. Nascer em uma família de marceneiros
não significa que eu também tenha de ser.

Por fim, Max Weber analisa o como as relações de trabalho, e
o capitalismo como um todo, tem mudado também as praticas religiosas e
culturais dos ascéticos. Com a evolução da indústria e o capitalismo na Europa
do século XIX, estas relações passam a se tornar maiores e mais fortes do que o
próprio protestantismo. E alguns preceitos morais-religiosos deixam de ser tão
importantes quando este espírito capitalista que paira sobre os indivíduos. A
busca da riqueza passa a ser um desejo puramente mundano, e não mais religioso
de agradar a Deus através do trabalho.



Resumos Relacionados


- A Ética Protestante E O Espírito Do Capitalismo (parte 1)

- A Ética Protestante E O Espírito Do Capitalismo

- A Ética Protestante E O Espírito Do Capitalismo

- A Ética Protestante E O Espírito Do Capitalismo

- A Ética Protestante E O EspÍrito Do Capitalismo



Passei.com.br | Biografias

FACEBOOK


PUBLICIDADE




encyclopedia