BUSCA

Links Patrocinados



Buscar por Título
   A | B | C | D | E | F | G | H | I | J | K | L | M | N | O | P | Q | R | S | T | U | V | W | X | Y | Z


Summary of a lot of articles
()

Publicidade
Mercantilismo



O mercantilismo é uma
corrente económica originária do século XVII e consiste em a riqueza de uma
nação assentar no stock de metais preciosos por ela detidos. Deste modo, o
comércio internacional serviria apenas para aumentar o erário público
favorecendo uma balança comercial positiva. Contudo, para tal seria necessário
a implementação de restrições às importações bem como uma estimulação das exportações.
Assim sendo, para um Estado se afirmar a nível internacional era necessário
deter uma grande quantidade de metais preciosos. A economia, de acordo com esta
corrente estava ao serviço do Estado e o comércio internacional era um jogo de
soma nula, ou seja, sem ganhos para nenhum outro Estado dado que o que
determinado Estado ganhava o outro perdia e vice-versa. Liberalismo O liberalismo, por muitos teóricos designado de
anti-mercantilismo, baseia-se na ideia de um mercado livre com o mínimo de barreiras
e obstáculos ao comércio e à formação de capital privado, contudo, esta teoria
assenta em medidas de orientação dos mercados nacionais de forma a orienta-lo
ao sucesso. Aquando da Revolução
Industrial na Inglaterra as restantes grandes potências industriais da época
viram-se ultrapassadas pelos britânicos e estes, de forma a alcançar uma
balança comercial positiva substituíram as importações de produtos
manufacturados pela importação de matéria-prima e estimularam a exportação de
produtos manufacturados. É, contudo, importante referir que o mercantilismo não
prescinde da ideia de Estado, este é aliás o requisito mínimo para que haja uma
certa ordem, nomeadamente em termos de segurança colectiva. De acordo com Adam Smith,
a economia não tem a ver só com o dinheiro, mas sim também com questões de
oportunidade e com a análise dos custos e benefícios. O objectivo era atingir o
“free-trade”, ou seja, a abolição de barreiras externas e internas à circulação
de matérias, mercadorias e pessoas. Assim, pretendia-se institucionalizar uma
sociedade de mercado, centralizada no indivíduo. Só com uma centralização no
indivíduo seria possível atingir uma sociedade organizada em torno de
actividades mercantis, garantindo a autonomia da esfera económica. O liberalismo pressupõe a
divisão do trabalho como forma de aumentar a produtividade e a riqueza per
capita, promovendo assim não só o crescimento económico mas também o
desenvolvimento social. Com a divisão do trabalho dá-se a abertura das
economias e assiste-se a uma dinâmica concorrencial. O mercado sugerido pelos
liberais é um mercado auto-regulador onde as decisões geram situações de
harmonização.Proteccionismo Genericamente, o proteccionismo económico diz
respeito à aplicação de tarifas sobre as importações, concessão de licenças de
importação bem como implementação de quotas e restrições aos produtos
importados. O objectivo desta corrente económica é a protecção das indústrias
nacionais face à competição estrangeira. Assim sendo, as indústrias nacionais ou
as jovens indústrias ficam com uma margem de crescimento muito maior. O
proteccionismo pode ainda ser temporário ou sectorial. Enquadrado na teoria do
nacionalismo-económico, a ideia de autarcia económica, ou seja, a
auto-suficiência é um dos objectivos a atingir com a aplicação de medidas
proteccionistas. Marxismo O marxismo é uma corrente inspirada nas teorias de
Marx e Engels e no Manifesto do Partido Comunista por estes publicado. Esta
corrente económica baseia-se no conflito entre capital e trabalho e os teóricos
marxistas consideram que não existe uma situação de equilíbrio, mas sim de
anarquia de produção, o que se traduzia em crises cíclicas de superprodução.
Deste modo, como oposição à lógica de mercado surge o conceito de economia de
plano, ou seja, uma economia planificada. Para os marxistas a
sociedade encontra-se dividida em duas classes: burguesia/detentores dos meios
de produção e proletariado, sendo os segundos explorados pelos primeiros na
medida em que recebem apenas um pequeno dividendo dos lucros obtidos através da
produção. O objectivo destes
teóricos era acabar com a propriedade privada dos meios de produção, que
deveria assim passar para as mãos de um Estado Proletário. Desta forma, deve
ser o Estado Proletário a decidir o conjunto de objectos a que se propõe a
economia, passando por quatro fases: capitalismo de estado; comunismo de
guerra; nova economia planificada e economia planificada. O marxismo pretende ser
uma abordagem científica da realidade, uma visão do processo de evolutivo da
economia capitalista que considerada que esta caminhava para o colapso, ou
seja, para a sua autodestruição. No que diz respeito ao seu contributo para as
Relações Internacionais, o mais importante a reter foi a ideia de que o
sistema-mundo hierárquico (centro-periferia) leva ao desenvolvimento de
dicotomias entre as diferentes partes do sistema. O liberalismo de Adam Smith A partir do século
XVIII, vários economistas defendem a ideia de uma ordem mais liberal. A ordem
nasce de um contexto que implica portanto liberdade, o que leva a ter em conta
o pensamento liberal de Adam Smith. Antes a ordem instaurada e defendida pelo
Estado, mas passaria a ser autónoma, gerando-se uma situação em que o comércio
seria livre e sem restrições – “free-trade”. Este conceito já tinha sido
desenvolvido em épocas anteriores mas nunca havia sido desenvolvido. Adam Smith
ao falar de economia de mercado, referia-se a uma sociedade organizada em torno
de categorias mercantis. Algo que segundo Smith era viável e podia servir
inclusivamente para assegurar a manutenção da ordem, que seria assente num
mercado auto-regulado com base num equilíbrio entre oferta e procura.



Resumos Relacionados


- Fisiocracia

- Brasilescola.com

- O Mercantilismo

- Mercantilismo

- Resumo De Economia Política Internacional



Passei.com.br | Biografias

FACEBOOK


PUBLICIDADE




encyclopedia