Medica mata filho
(Rodney Domingos)
Medica em SP mata filho e a namorada dele e depois se
suicida.
Hoje é 08/03/2014 e a notícia popular mais polêmica
desta data é o assassinato feito por uma médica pediatra contra a namorada de
seu filho e depois contra o próprio filho e depois seu suicídio!
O fato amplamente noticiado gerou nas redes sócias uma
discussão e um grande número de opiniões e inclusive de certas ironias
desumanas. Óbvio que isso deveu-se a condição privilegiada de vida desta
família, classe média alta, médicos! Ainda ela pediatra!
Engraçadinhos
postaram frases tipos: “E o cachorro, quem vai cuidar? Coitado!", em
alusão as fotos onde aparecem filho e às vezes a namorada em uma sacada com um
cachorro.
Tirando as palhaçadas e religiosidades e tentando emitir
uma opinião pensada para pessoas mais racionais eu vou aqui analisar o fato que
é o assassinato segundo meu pensamento. Antes de tudo quero deixar claro que
não sou psicólogo e sim farmacêutico e que faço um raciocínio fora de padrões
acadêmicos, mas baseado em observações da vida e das personalidades que conheci
durante meus 65 anos de existência.
Fundamento meu pensamento numa questão simples e
lógica que permeia por tudo que vemos neste mundo. Nada cresce e desenvolve sem
um princípio e o princípio é uma semente onde há o gérmen vital que conduzirá a
tudo que cada nova coisa se objetivará.
Ora! Uma pessoa não comete um assassinato de um
momento para o outro mesmo por que terá que ter comprado sua arma. Um revolver
não é um utensílio de cozinha, não é uma pedra achada por acaso.
Creio que o uso desta arma deve ter sido pensado há no
mínimo sete anos atrás, se não há mais tempo.
A médica em questão pensou em usar uma arma há muito
tempo. Por quais razões não sabemos, mas, faz tempo que sua imaginação caminhou
nesse sentido. Primeiro ela apenas pensou e ao crescer esse pensamento em
determinado momento que este amadureceu o suficiente e ela procurou uma fonte e
dela utilizando-se comprou a arma.
Comprada à arma sua mente, que vencera a etapa
primordial passa agora a imaginar seu uso! Talvez até entrasse em um clube ou
curso de tiro, precisava treinar e saber como utilizar esse instrumento mortal.
Por certo ela o fez!
Chegou o dia de uso e ele realizou aquilo que sua
imaginação engendrou, apertar o gatilho! A namorada e o filho forneceram de
algum modo às razões de seu uso mas o assassinato não foi fruto de uma doença
mas fruto de uma tendência, imaginada, pensada, planejada...Ela encheu o barril
com pólvora e bastava apenas uma fagulha! Booom! A desgraça estava feita. Seu
objetivo foi atingido.
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