| O agosto que nunca esqueci
 (António Mota)
 
 
 O livro fala-nos sobre o David
que iria completar no dia 24 de agosto de 1966 os seus 12 anos; ele tinha o seu
 avô, o António com o seu cão Rufino, o seu avô contava-lhe histórias que ele
 tinha aprendido na vida e sempre lhe disse: A Natureza á caprichosa… Ele teve
 dois irmãos a Adélia e o Adelino que morreu, a sua mãe chamava-se Inês e o seu
 pai Avelino.
 
 Metade
 do livro fala-nos de peripécias que acontecem no largo de Vilares… Desde o
 senhor Zezinho Azeiteiro dizer a D. Inês que se lhe desse a galinha quase
 despenada ele mesmo lhe daria 4,5 litros de azeite, mas esta pobre mulher do
 campo não o fez pois aquela galinha estaria guardada para o aniversário do
 David… Até às histórias que se contavam às luzes das velas quando a luz ia
 abaixo.
 
 Naquela
 aldeota existiam personagens carismáticas como: o barbeiro que tinha um filho
 que era o Zeferino (namorado da Adélia), o senhor Rodrigo que tinha uma loja
 que abastecia esta aldeia, o Tio Alberto que era o tio do David que tinha uma
 filha, a Isabel; existia também um senhor de seu nome Cruz que arranjava cacos
 e guarda-chuvas que vinha de mês a mês a Vilares e por último mas não menos
 importante a Zefinha que era uma peixeira, tinha um filho que era o Celso, o
 melhor amigo do David, este tinha um pai desconhecido…
 
 Na
 verdade aquele mês de agosto foi um mês que o David nunca esqueceu… Além de o
 David completar o seu 12º aniversário, iria-se realizar um casamento, a sua
 prima Inês, que era uma rapariga que nunca conhecera um único rapaz anunciava
 que se ia casar, o tio Alberto nunca aceitou muito bem a ideia de a sua filha
 casar com um tal de Adriano, que era alemão, eles tal se casaram e como à moda
 antiga: cada um levava um prato confecionado, à família do David calhou a galinha,
 aquela galinha que o David tanto queria para o seu aniversário, lá escolheram a
 fatiota e quando chegou à vez do David não havia roupa que lhe servisse então
 tiveram que pedir ao avó António emprestado este que arranjou duas condições…
 Entretanto já nas bodas do casamento se celebrava o novo par de casados, todos
 da aldeia estavam na festa, até o Senhor Cruz, que já com os copinhos fez uma
 revelação chocante, afinal era ele o pai do Celso, o Celso que se encontrava na
 festa desatou a fugir e nunca mais ninguém o viu, os pais dele foram para o
 Porto visto que não tinham ninguém para cuidar da casa deram a chave da casa ao
 avó António e lá foram descansados para a cidade invicta.
 
 Passou-se
 uma semana e o David fazia anos, mas aquele dia não lhe estava a correr nada
 bem… O seu pai tinha emigrado para a Alemanha, a sua mãe não estava em casa e a
 Adélia tinha-se esquecido de fazer o almoço; com tanta tristeza, o David foi
 ter com o seu avó este que andava desgostoso com o morto do Rufino, para o
 animar o avó pediu-lhe que fosse à loja do Rodrigo e comprasse um postal, e
 duas folhas. Depois de o David voltar, ele escreveu o que o avô foi ditando.
 
 A carta
 pedia para que a madrinha do David lhe arranjasse emprego no Porto visto que
 ela lá estava e que lhe arranjasse dormida; a sua mãe não concordou e pôs se a
 chorar mas o David não tinha ainda decidido se iria ou não entregar a carta ao
 carteiro, pois esta ação iria determinar a sua vida. Por fim a entregou e
 recebeu resposta uns dias depois a tia dele tinha arranjado trabalho para ele
 alojamento, depois combinaram o dia…
 
 E
 quando chegou a hora de dizer adeus houveram duas ações meio estranhas com todo
 o desenrolar da história, o Celso apareceu e o seu Tio Alberto suicidou-se com
 uma corda ao pescoço (ele vivia agora sozinho). Para tentar esquecer Vilares,
 lá fui ele… E meteu mãos à obra.
 
 André Lobo
 
 
 
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