Fato Social e Divisão do Trabalho
(Emilie Durkheim)
FATO SOCIAL E DIVISÃO DO TRABALHOTudo o que os indivíduos pensam forma a consciência social. Para explicar essa teoria Durkheim explica o fato social a partir de três características:Exterioridade: O que acontece na sociedade independente da nossa vontade;Generalidade: É social todo fato que se aplica a todos;Coersitividade: A força que nos leva a aceitar o que é social (exemplo: leis, regras, normas, costumes).Cabe
a educação, que é exemplo claro de fato social, a tarefa de conformação
dos individuos na sociedade, onde as regras já existem e devem ser
apreendidas para se viver em sociedade, e a escola, segundo Durkheim é o
lugar onde se prepara o indivíduo para viver em sociedade. Por
que então o individuo se submete a essas regras "perpetuadas" pela
escola? O ser humano é ser social, portanto não vive só. E para garantir
a vida em sociedade é necessário seguir regras voluntaria ou
involuntariamente. Para explicar como se tcem essas relações Durkheim
recorre ao conceito de "solidariedade"_ "laços que unem o individuo ao
grupo social". E para melhor compreensão divide o conceito em:Solidariedade mecânica: as
sociedades pré-capitalistas onde as individualidades não se destacam. O
indivíduo é reconhecido como parte do grupo que apresenta as mesmas
características, onde o tipo social vive desempenhando papel semelhante a
todos os membros do grupo social. Exemplo os índios, todos vivem
coletivamente em função de um bem comum.são características da solidariedade mecânica:Maior coerção socialMenor individualismoMaior força de consciência coletivaMenor diferenciação das tarefas. Solidariedade Orgânica: Deriva da divisão social do trabalho gerando
individualização. A função que cada indivíduo desempenha na sociedade
varia de acordo com as aptidões individuais. São características da
Solidariedade orgânica:Menor coerção socialMaior individualismoMenor força da consciência coletivaMaior diferenciação de tarefas e interdependência.Em algumas situações se observa a ausência de regras o que Durkheim denomina de anomia. Essas
situações são caracterizadas como crise das formas de controle social e
aumento do individualismo. Podendo ocorrer o suicídio que também é
interpretado por Durkheim como fato social. O suicídio não
necessariamente precisa ser a morte física de um indivíduo. Quando uma
pessoa fica desiludida por algum trauma, por exemplo, e deixa de viver
em sociedade, se autoexclui, ela morre para a sociedade. Essa forma de
suicídio é denominada por Durkheim de suicídio egoísta. Existe também o
suicídio altruísta, onde o indivíduo se doa em favor de suas crenças e
pela sua sociedade é o exemplo dos homens bombas.
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