Resumo de Estratégia de Leitura - Luiz Carlos Pereira

A concepção de
leitura implica na importância desse hábito em nossas vidas e o papel da escola
na formação de leitores competentes.

A leitura é um
processo que envolve a integração de variados fatores relacionados à
experiência do indivíduo, habilidades e funcionamento neurológico. O ato de ler
exige desde a decodificação dos símbolos
gráficos até a análise reflexiva de seu conteúdo. A compreensão de um texto não se resume à
capacidade mnemônica, mas também à capacidade de perceber fatos que não são
apresentados explicitamente no texto. A falta de conhecimento prévio sobre o
assunto do texto e a falta de familiaridade com o código escrito, faz com que a
compreensão seja prejudicada e não garantida. É necessário que o leitor tenha o
estimulo necessário e a capacidade de fazer as devidas inferências, além de identificar
ironias e, principalmente, de aprender com esse conjunto.

Para dar sentido
ao que lê, o leitor precisa processar, criticar, contradizer ou avaliar a
informação que tem diante de si. Para isso deve se utilizar de estratégias
prévias que, com um trabalho bem elaborado, tem o objetivo de melhorar a
compreensão do texto.

A escritora
Isabel Solé divide estas estratégias em seis pontos:

1 - A concepção que o professor tem sobre a leitura;

2 - motivação para leitura (conhecimento
prévio);

3 - objetivos da leitura (determinando a forma com que o leitor se situará
frente ao texto);

4 - revisão e atualização do conhecimento prévio (o que o leitor sabe sobre o
texto);

5 - estabelecimento de previsões sobre o texto baseadas nos aspectos do texto;

6 - formulação de perguntas sobre o texto (mantendo o leitor absorto na
leitura, contribuindo para a
melhora da compreensão).

Todos esses pontos devem ser debatidos e transmitidos aos alunos em sala de
aula. Cabe ao professor a tarefa de
perceber quais os interesses de seus pupilos e, a partir daí, criar um ambiente
favorável à leitura. É importante que o estudante seja impulsionado ao hábito
de ler e nada melhor que o faça com textos e atividades que estejam associados
a seu gosto pessoal.

No entanto em
uma sala de aula existem muitos alunos e variados interesses que nem sempre, ou
quase nunca, se coadunam. Cremos que uma separação por grupos com assuntos
inerentes entre si seria um inicio promissor que ajudaria a fomentar a
discussão e o estudo entre todos tornando a aula agradável e proveitosa.

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