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1932- ano esquecido pelos paulistas
(Amauri Nolasco Sanches Junior)

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Em 1930 Getúlio Vargas
toma o poder com um revolução que acabou com as instituições da
republica dês da sua promulgação em 1889, que os varguistas iriam
chamar de “Revolução de 30”. Por rasgar a constituição da
velha republica e quebrar a politica de café com leite que sempre
foi dominante – assim diziam os opositores como dizem hoje – os
gaúchos colocaram em forma de revolução Getúlio Vargas por o
presidente Washington Luís ter colocado já como seu sucessor Julio
Prestes e a maioria apoiar esse como presidente da velha republica.
O presidente Washington Luis era um representante da liga São Paulo
e Minas Gerais, que governaria por muito tempo o país dês da
derrubada da monarquia que se deu por causa da abolição, ou seu
maior estopim. Isso é deixado bem claro quando a abolição saiu, os
escravos foram largados pelados no meio da cidade para se instaurar o
caos dentro do país e eles terem motivos de sobra para proclamar a
republica, sendo que ainda, somos uma nação que não superamos esse
negócio de monarquia, é meio freudiano isso. Porque sempre
tivemos o rei do futebol, a rainha dos baixinhos, o rei do sertanejo,
o rei da musica e por ai vai, porque ficou aquela visão, tanto Dom
Pedro, como Dom Pedro II – ingenuamente ferrou o barão de Mauá por
ser maçom por causa do seu tutor José Bonifácio – trouxe um
pouco de patriotismo e cultura no caso de Pedro II. A velha republica
trazia um ar de revanchismo e que trariam as forças politicas para o
lado da politica do café com leite (SP e MG).


Então os gaúchos na
pessoa de Getúlio Vargas – que ficou 15 anos no poder – toma o
governo e estala uma ditadura que eles chamam de libertadora. Lógico
que há interesses por trás disso tudo, porque como toda politica a
brasileira, há um poderio que não pode ser quebrado. Aliás, os
gaúchos já tinham tentado quando fizeram a revolução farroupilha
no império de Don Pedro II que culminou a se declararem uma nação
independente democrática chamada Republica Rio-Grandense. Mas dessa
vez, não quiseram separar e sim, assegurar seus próprios
interesses. Aliás, não somos muito de ser unir porque não somos
cidadão, não somos patriotas – não confundam ser patriotas
com ser nacionalistas, um é amar onde vivemos o outro é ser
xenófobo – somos um povo que ainda valorizamos muito o que os
outros tem, mas não analisamos que para os outros terem o que tem,
tiveram que lutar intensas guerras e mudanças drásticas culturais.
Então, houve muitas manifestações contra o governo Vargas porque a
maioria apoiava Julio Prestes e viram o governo ser usurpado pelo
revolucionários varguistas e começaram a cada vez terem protestos
intensos.



Em umas dessas
manifestações, no dia 23 de maio de 1930 (mesmo ano), a
dependências dos apoiadores varguistas foi invadida por jovens
opositores e quatro jovens morreram que eram: Mario Martins de
Almeida, Euclides Miragaia, Dráusio Marcondes de Souza e Antônio
Camargo de Andrade que deu origem a sigla MMDC. Houve outro, Orlando
de Oliveira Alvarenga que morreu três meses após devido os
ferimentos e é possível ver também a sigla MMDCA. São Paulo
procurou apoio com outros Estados, mas praticamente eles lutaram a
guerra sozinhos, só com alguns opositores do RJ de de MG, de resto,
nada. Talvez, essa visão é alimentada até hoje, que paulista
“acha” que sustenta o país, assim há uma rejeição natural
contra o Estado que quis libertar o país da ditadura e fazer justiça
contra as mortes dos jovens.





A reflexão é mais do
que os fatos históricos, mas a reação que se teve contra mortes.
Claro, que houve muitos interesses por trás desses combates, mas
houve muitos mais traições no lado dos paulistas (motivo obvio).
Não se tratava de um ato partidário, um ato de defender os
paulistas, mas lutaram porque quiseram mudar algo. Não lamentaram,
mas foram a luta. Aprenderemos com nosso passado, não sermos
patriotas só no dias de futebol, mas sim, defender o nosso país em
todos os sentidos e em todas as horas.



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