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Pequeno Conto - Aprendiz -
(Vera Martins Itajaí -)

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Pequeno Conto - Aprendiz - autora: Vera Martins Itajaí - - Chegou como quem não queria nada... Era só pra ver como ficava aquele seu jeito de pensar... - A vida, a lhe cobrar uma festa...sair daquela fresta...! - Queria desvendar...os segrêdos das palavras...!Ficava a vasculhar seus pensamentos... buscando...na agenda da memória...prazeres que já viveu...reencontrar a magia! - Também guardava desafetos...que confessos! E agora? Estava aprendendo a compartilhar...falar da vida!...tudo tão sub-jetivo... - A vida pela vida! Exer-citar a escolha por querer viver, e ver...fazer acontecer! -Sonhos que pareciam terem nascidos nati-mortos! - A vida lhe testava...e cobrava-lhe...! - Dizia, que dessa vida, somos todos aprendizes...as vezes pensava que sabia o que queria...ficava imaginando...que podia...! - Era como uma onda...no mar...pensamentos...revoltos, diva-gavam como espumas ondulantes e brancas, ...acabando na praia...areia quente, a molhar-lhe...só-mente os pés...! - - - Tentava organizar suas idéias...mas sentia-se sem forças...ainda estava em pedaços...! Ia aos poucos...cauterizando...não escondia suas feridas...chagas abertas...lágrimas...- Não tinha recebido a bula,como aprender a lidar com di-sabores...desse mar de profunda tristeza. Sua sina, era administrar as perdas...amargas como fel...e tentava se colocar de pé. - E não falava só de perdas físicas...não! Essas eram irreparaveis.... - Mas principalmente da perda da inocência...daquela éra, do amor romântico! E não era só do fisicamente romântico,não! Falava do amor do humano em nós! E que o ser humano,de humano, estava por um fio...!Falava do amor incondicional...! - Esta linguagem tinha ficado tão banal! Ah! ...achava que de todas as perdas...essa era, das mais doloridas...a perda da identidade do ser, criança em nós...!- E ainda hoje,acontecendo tão perto daqui...as crianças cresceram...!- Ensi-mesmada...em seu refugio...-Sempre viveu em seu casulo... levava a vida,com seus ares ainda de menina e mulher, na sua mais pura razão, e tecia fios a sua volta,abs-traindo-se...em si,trato da vida...não abriria mão! -Como querer sair dali! Se é dali...que se via...se res-guardava...no retrato...se gostava...-No aprendizado da própria vida...superando interditos...! - Achava que podia voar...longe...-E sabia, que era sómente atravéz dessa existencialidade prosaica, que poderia transformar sua rotina...- Converteria,sua prosa-ica vida em poesia,e só assim então, sentiria-se liberta... - Permitindo-se doce e ácida...um pouco irreverente talvez... - Na tentativa de se conhecer e explorar sua sensibilidade...deixando aflorar.... -Esses eram seus caminhos interiores...as vezes sem pudores, percorria-os ávida, na ânsia de reencontrar-se como criança, e banhar-se no lago, de calmas e profundas águas cristalina,deleitar-se e desabrochar...e como uma adolecente a olhar a vida,como se fosse a primeira vez... - Contar tudo aquilo que percebia, com seus reflexos ainda palidos, em suas...nuances...das sub-jetiv-idades...,e mesmo como uma borboleta com as asas quebrada, e ainda sem brilho, pousaria calmamente...,sentindo o perfume das flores que o vento traria... -Nos seus jardins interiores,vivia uma longa estação de inverno...as arvores estavão secas e sem folhas...sem flôres...mas via o sol de inverno a refletir nos lagos,também via cisnes a nadar...- Cololocava nos vasos, flores da estação,e trocava a água...para não murchar seu amor pela vida...na espontaneidade das relações verdadeiras, em seus afetos. As dores dos desafetos...sua alma queria acalmar,eram experiências desagradaveis que nem queria mais lembrar... - No meio do aparente cáos, tinha encontrado um lugar naquela sala,o seu jardim de inverno,do seu sonho queria acordar...! Na solidão das noites quentes...um dia após o outro...outra vez...! Precisava,reconciliar-se com a vida,mesmo que esta durasse uma fração...- E agora como aprendiz...com seus pre-textos recomeçar...-autora.Vera Martins Itajaí -(direitos reservados) -lei-9.610/1998-art.184



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