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O Guarani
(José de Alencar)

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A primeira parte, faz uma descrição do lugar onde se achava a casa de D. Antônio de Mariz, situada às margens do rio Paquequer no interior do Estado do Rio. Longe da civilização, nesse recanto semelhante a um castelo feudal da Idade Média, vivia o leal fidalgo com sua mulher, D. Lauriana; seu filho, D. Diogo; suas filhas Cecília e Isabel, filha natural ? tida como sobrinha.
Com o desenrolar da narrativa, novas personagens são introduzidas: Álvaro de Sá e Loredano que entram em ação já demonstrando uma rivalidade que sempre os acompanhará. É aqui que aparece o índio Peri às voltas com a captura de uma onça.
A primeira parte a trama fala de Loredano, frade renegado que pretende assassinar D. Antônio de Mariz e levar Cecília consigo, pois devotava por ela violenta paixão. Para isso, alicia dois companheiros: Rui Soeiro e Bento Simões que se deixam levar pela promessa de riqueza fácil.
Por outro lado, destaca-se também a apreensão de D. Antônio de Mariz que prevê um ataque dos índios: seu filho, D. Diogo, acidentalmente, matara uma índia e o fidalgo teme a vingança.
A narrativa vai-se concentrando em torno de Peri, o protagonista da história, e da sua protegida, Cecília. Peri é o titulo da segunda parte. Aqui, através de um flash back, o autor volta ao ano de 1603 para explicar a origem de Loredano: era o frei Ângelo di Luca que, em confissão, obteve o roteiro das minas de prata de Robério Dias. Abandona de forma escusa a batina e arquiteta um plano para ficar com a riqueza e com a bela filha de D. Antônio em cuja casa se hospeda como aventureiro.
É também através desse flash back que ficamos conhecendo a origem de Peri: a família do fidalgo português passeava tranqüilamente e Cecília corria pelos campos, quando rola uma imensa pedra e está prestes a esmagar a menina. É aqui que surge Peri: numa atitude hercúlea, esbarra a pedra e salva Cecília de morte certa. A partir daqui, seu contato com a família será constante, sempre como anjo da guarda de Cecília por quem devotava verdadeira adoração, pois o índio a confundia com Nossa Senhora. Não obstante, a filha de D. Antônio o despreza e magoa. É aqui que surge o apelido Ceci. Mas logo a menina percebe o lado sublime da ação do índio e a história vai-se concentrando, cada vez mais, no envolvimento dos dois.
Retomando a historia, Loredano trama contra a vida de Álvaro que era seu concorrente na disputa de Cecília, mas Peri o salva de morte certa, quando o vilão ia matá-la à traição.
Por outro lado, sentindo que Isabel amava a Álvaro, Cecília, num gesto nobre e grandioso, provoca o encontro dos dois, depois de presentear a irmã com o bracelete que Álvaro lhe dera.
Depois de tantas façanhas, Peri está na iminência de ser mandado embora: D. Lauriana, que não gostava do índio e achando que ele punha a vida de todos em perigo, exigiu que D. Antônio o despedisse. Aqui todo o heroísmo anônimo do índio se revela e ele continuaria prestigiado pelo fidalgo português.
Intitulada Os Aimorés, a terceira parte se concentra na perfídia de Loredano que começa a executar o seu diabólico plano. Mas Peri, atento a todas as manobras do ex-frade, mata a Rui Soeiro e Bento Simões e a queda de Loredano está iminente.
Aqui surge o inimigo comum: os Aimorés.
Movidos pela vingança, os índios cercam a casa do fidalgo português que não tem forças suficientes para rechaçá-los. Novamente é Peri que vem salvá-los, entregando-se como prisioneiro aos aimorés, após envenenar o seu corpo. Seu plano era envenenar todos os índios, pois fatalmente eles comeriam a sua carne, e salvar Cecília com o sacrifício de sua vida.
Na quarta parte, intitulada A Catástrofe, Álvaro entra em cena e, num gesto de bravura e coragem, salva Peri no exato momento em que ia morrer.
Por outro lado, Loredano é condenado à fogueira e Álvaro, ao sair com uma caravana em busca de víveres, é morto pelos índios. Mais uma vez, é Peri quem surge e arrebata o corpo das mãos dos antropófagos índios e o leva, já morto, à casa de D. Antônio. Isabel, que não saberia viver sem ele, ingere veneno e morre também para se encontrar com o amante na outra vida.
Diante de nova investida dos aimorés e vendo-se perdido, D. Antônio incumbe Peri de salvar sua filha, levando-a para casa de sua irmã no Rio de Janeiro. Antes, há a cerimônia de batismo e Peri se torna cristo, recebendo o nome de Antônio.
Adormecida, Peri carrega Cecília, numa canoa, pelo rio abaixo, quando a casa do fidalgo explode: era D. Antônio que explodia o paiol de pólvora destruindo os seus e também os índios.
Enquanto isso, a canoa vai descendo, lentamente, o rio Paraíba. Peri quer cumprir a sua missão: levar a filha de D. Antônio de Mariz ao seu destino. A menina, porém, quer ficar com o índio a quem já ama. Um temporal começa a desabar. Um pouco mais, e o rio transbordaria. Tal como na lenda de Tamandaré, Peri e Cecília refugiam- se no topo de uma palmeira. Ás águas começam a subir e, num esforço hercúleo, o índio arranca a palmeira e os dois somem-se no horizonte.



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