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Maçonaria
(Lusura)

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A Maçonaria é uma instituição essencialmente filosófica, filantrópica, educativa e progressista.
Seus princípios são: a liberdade dos indivíduos e dos grupos humanos, sejam eles instituições, raças, nações; a igualdade de direitos e obrigações dos seres e grupos sem distinguir a religião, raça ou nacionalidade; a fraternidade de todos os homens, já que somos todos filhos do mesmo Ccriador e, portanto, humanos e como conseqüência, a fraternidade entre todas as nações.
Seu lema: Ciência - Justiça - Trabalho.
Ciência, para esclarecer os espíritos e elevá-los; Justiça, para equilibrar e enaltecer as relações humanas; Trabalho por meio do qual os homens se dignificam e se tornam independentes economicamente.
O seu objetivo é a investigação da verdade, o exame da moral e prática das virtudes.
A Maçonaria é religiosa porque reconhece a existência de um único princípio criador, regulador, absoluto, supremo e infinito ao qual se dá o nome de GRANDE ARQUITETO DO UNIVERSO, porque é uma entidade espiritualista em contraposição ao predomínio do materialismo. Estes fatores que são essenciais e indispensáveis para a interpretação verdadeiramente religiosa do UNIVERSO, formam a base de sustentação e as grandes diretrizes de toda ideologia e atividade maçônica.
A Maçonaria não é uma religião, é uma sociedade que tem por objetivo unir os homens entre si.
Para ser Maçom não é necessário renunciar a religião a qual se pertence, porque a Maçonaria abriga em seu seio homens de qualquer religião, desde que acreditem em um só Criador, o Grande Arquiteto do Universo, que é Deus. Geralmente existe essa crença entre os católicos, mas, ilustres prelados tem pertencido à Ordem Maçônica; entre outros, o Cura Hidalgo, Paladino da Liberdade Mexicana; o Padre Calvo, fundador da Maçonaria na América Central; o Arcebispo da Venezuela, Don Ramon Ignácio Mendez, Padre Diogo Antônio Feijó; Cônegos Luiz Vieira, José da Silva de Oliveira Rolin, da Inconfidência Mineira, Frei Miguelino, Frei Caneca e muitos outros.
Homens ilustres que foram Maçons: filósofos como Voltaire, Goethe e Lessing; Músicos como Beethoven, Haydn e Mozart; Militares como Frederico o Grande, Napoleão e Garibaldi; Poetas como Byron, Lamartine e Hugo; Escritores como Castellar, Mazzini e Espling.
Os libertadores da América foram todos maçons. Washington nos Estados Unidos; Miranda o Padre da Liberdade sul-americana; San Martin e O?Higgins, na Argentina; Bolívar no Norte da América do Sul; Marti em Cuba; Benito Juarez no México e o Imperador D. Pedro I no Brasil.
Nomes de destaque no Brasil que foram Maçons: D. Pedro I, José Bonifácio, Gonçalves Lêdo, Luís Alves de Lima e Silva (Duque de Caxias), Deodoro da Fonseca, Floriano Peixoto, Prudente de Morais, Campos Salles, Rodrigues Alves, Nilo Peçanha, Hermes da Fonseca, Wenceslau Braz, Washington Luiz, Rui Barbosa e muitos outros.
A Maçonaria não é uma sociedade secreta pela simples razão de que sua existência é amplamente conhecida. As autoridades de vários países lhe concedem personalidade jurídica. Seus fins são amplamente difundidos em dicionários, enciclopédias, livros de histórias, etc. O único segredo que existe e não se conhece senão por meio de ingresso na instituição são os meios para se reconhecer os maçons entre si, em qualquer parte do mundo e o modo de interpretar seus símbolos e os ensinamentos neles contidos. As as principais obras da Maçonaria no Brasil foram: a Independência, a Abolição e a República. Isto para citar somente os três maiores feitos da nossa história, em que maçons tomaram parte ativa.
As condições indispensáveis para poder pertencer à Maçonaria: crer na existência de um pricípio Criador; ser homem livre e de bons costumes; ser consciente se seus deveres para com a Pátria, seus semelhantes e consigo mesmo; ter uma profissão ou ofício lícito e honrado que lhe permita prover as suas necessidades pessoais e de sua família e a sustentação das obras da Instituição.
Exige-se dos Maçons em princípio, respeito aos seus estatutos regulamentos e acatamento às resoluções da maioria, tomadas de acordo com os princípios que as regem; amor a Pátria; respeito aos governos legalmente constituídos; acatamento às leis do país em que viva, etc. E em particular: a guarda do sigilo dos rituais maçônicos; conduta correta e digna dentro e fora da Maçonaria; a dedicação de parte do seu tempo para assistir às reuniões maçônicas; à pratica da moral, da igualdade e da solidariedade humana e da justiça em toda a sua plenitude. Proíbe-se terminantemente dentro da instituição, as discussões políticas e religiosas, porque prefere uma ampla base de entendimento entre os homens afim de evitar que sejam divididos por pequenas questões da vida civil.
Sendo Maçom se obtem a possibilidade de aperfeiçoar-se, de instruir-se, de disciplinar-se, de conviver com pessoas que, por suas palavras, por suas obras, podem constituir-se em exemplos; encontrar afetos fraternais em qualquer lugar em que se esteja dentro ou fora do país. Finalmente, a enorme satisfação de haver contribuído mesmo em pequena parcela, para a obra moral e grandiosa levada a efeito pelo homens. A Maçonaria não considera possível o progresso senão na base de respeito à personalidade, à justiça social e a mais estreita solidariedade entre os homens.
A Maçonaria não tem preconceito de poderes, e nem admite em seu seio, pessoa que não tenha um mínimo de cultura que lhe permita praticar os seus sentimentos e tenham uma profissão ou renda com que possa atender às necessidades dos seus familiares, fazer face às despesas da sociedade e socorros aos necessitados.



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