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A Alegria Do Mal (obra Poética - 1979-2004
(Emíli-Nelson, José)

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De passagem pela obra "A alegria do mal (obra poética - 1979-2004

No Natal de 2005, em revistas às livrarias da cidade do Porto/Portugal, encontramos a obra A alegria do mal (obra poética 1979-2004) de José Emílio-Nelson. Imediatamente, o título chamou-nos a atenção. Então, levados pela curiosidade, folheamos Polifonia (1979), Penis, Penis (1980), Absorção da Luz (1981), Noite poeira negra (1982), Extrema paixão (1984), Nu inclinado (1985), Queda do homem (1988), Vida quotidiana e arte menor (1990), A palidez do pensamento (1990), Sodoma sacrílega e poesia vária (1991), Claro-escuro ou a nefasta aurora (1992), A cicatriz do tempo (1994), A visão do antigo (1995), O anjo relicário (1999), Humoresca (2002), Arabesco (2003), Bufão (2004) e A coroa de espinhos (2004). Nesta obra estão reunidos o fazer poesia de Emílio-Nelson, que não poderíamos ter deixado de levar para casa. A posse foi positiva, daí que seja necessário compartilhá-la com todos os que gostem de poesia ou que se ocupem do pensamento.
Não é uma imposição ou exigência a afirmação de que determinadas pessoas devam ler os poemas repartidos em 325 páginas, incluindo introdução e índices, simplesmente, é necessário conhecer o que fazem alguns poetas, filósofos, escritores, artistas, cientistas, enfim, a comunidade pensante.
Muitas são as perspectivas que podem ser focalizadas nesta obra. Por exemplo, a maestria com que o poeta contemporâneo (que se serve de todos os meios tecnológicos, para expressar-se através da linguagem escrita), valendo-se da circularidade. É com este dispositivo que irmana Mantegna e Francis Bacon, Botticelli e Man Ray, Goya e Dalí; ou ainda, Boccaccio e Celan. Isto chama imediatamente a atenção para a utilização do cânone Ocidental, numa retorcedura feroz, contra si mesmo, ou seja, o percurso por um caminho que desde há tempos tem sido trilhado, quase exclusivamente, pelos filósofos, com o fim de promover a revigoração de um pensamento que se tem mostrado frágil, débil e repetitivo. Para exemplificar, damos a conhecer alguns filósofos que labutaram para o re-erguimento do pensamento que nos chegou de um grandiso momento da história, citamos os alemães Hegel, Heidegger e Nietzsche.
Esta recorrência ao círculo nos dá a conhecer um riquíssimo, sujo, extravagante, putrefacto, belíssimo - o claro-escuro do Barroco pode ser lembrado com o intuito de ressaltar a luz e a beleza e, ao mesmo tempo, o negrume da inquietação humana, povoados pela música, pela pintura, pela escultura, pela filosofia, pela psicologia, pela psicanálise, pelo cinema e pelas novas tecnologias.
Uma poética de retorcedura, cujo resultado é a extravagância, o vigor, a profecia e a beleza e a podridão de ser humano.

Neiza Teixeira



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