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Plantas Tóxicas: Conhecer Para Prevenir Acidentes
(Rejane Barbosa de Oliveira; Silvana Aparecida Pires de Godoy; Fernando Batista da Costa)

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O livro em questão aborda várias plantas tóxicas, seus princípios ativos, ações biológicas e tratamentos. Trata-se de um excelente guia ilustrado com fotos de diversas plantas. Sua leitura é rápida e agradável, podendo ser lido por qualquer pessoa que tenha interesse no assunto. Segue abaixo um pequeno resumo do que é tratado no livro.
Intoxicações por vários tipos de agentes são estremamente frequentes em várias partes do mundo. A instituição norte-americana Food and Drug Administration (FDA) estima a ocorrência de cerca de 1,5 milhões de casos de intoxicações nos Estados Unidos. Dessas ocorrências, cerca de 10% estão relacionadas a intoxicações por plantas tóxicas.
Cerca de 70% dos casos de intoxicações com plantas tóxicas ocorrem com crianças com idades entre 0 e 12 anos de idade. Na faixa etária que vai dos 0 aos 6 anos de idade são mais comuns os casos relacionados com as plntas cultivadas em vaos dentro das casas. Entre essas plantas, a comigo-ninguém-pode (Dieffenbachia picta- Família Araceae) é campeã em ocorrências. Essa planta é muito apreciada em várias partes do mundo como ornamental. A sua popularidae se deve à fama que a planta leva de espantar o mau-olhado e maus-espíritos. Suas folhas vistosas atraem a atenção das crianças, em especial aquelas na fase engatinhar, que levam pedaços do vegetal à boca. Dentro das células das folhas e do cuale dessa planta ocrrem células especializadas chamadas idioblastos que guardam uma grande quantidade de pequenos cristais em forma de agulhas. Esses cristais recebem o nome de ráfides e são responsávies por grande parte da toxicidade do vegetal. Quando a criança leva a planta na bosca e a mastga, os idioblastos injetam as ráfides nos lábios e na lígua da criança, provocando uma grande irritação mecância caracterizada por dor intença e inchaço.
Nos Estados Unidos a comigo-ninguém-pode é conhecida como "dumb-cane" (cana-do-mudo), pois muitos pacientes perdem temporariamente a capacidade da fala devido à obstrução das vias áereas superiores, causada pelo processo inflamatório desencadeado pelos cristais (ráfides).
Plantas da família Euphorbiaceae como, por exemplo, o pinhão-branco (Jatropha curcas) e a mamona (Ricinus communis), também são grandes causadoras de intoxicações em crianças. Os caos com essas espécies atingem principalmente crianças entre 6 e 12 anos, pois são geralmente encontradas em terrenos baldios, praças e calçadas. As intoxicações ocorrem geralmente pela ingestão das sementes dessas plantas pelas crianças.O pinhão-branco apresenta como princípio ativo substâncias químicas chamadas de ésteres de forbol. Estas substâncias apresentam atividades inflamatórias, causando a irritação e morte das células do sistema gastrintestinal. Os principais sintomas observados são náuseas, vômitos e diarréias. Já a mamona, apresenta como princípio tóxico uma proteína denominada ricina presente nas sementes. A ricina é uma proteína inativadora de ribossomos, causando a parada da maquinaria de produção de proteínas das células, resultanto irremdeiavelmente na morte das células. Os sintomas de intoxicações pela mamona ocorrem cerca de três dias após a ingestão das sementes, sendo caracterizados por intensas dores abdominais e diarréias sanguinolentas, que dependendo da gravidade, podem causar a morte da pessoa intoxicada.
As intoxicações com adultos também são frequentes. A maioria dos casos estão relacionados ao uso abusivo de plantas utilizadas como entorpecentes ou abortivas. A saia-branca (Datura suaveolens), também conhecida como erva-do-diabo ou beladona, é bastante utilizada por adolescentes e jovens que buscam a planta com ojetivos alucinógenos. As intoxicações com esta planta se dá através do uso do chá preparado das olhas, conhecido como chá-de-lírio (ou chá-do-delírio). A ingestão desse chá causa o entorpecimento da mente, caracterizado por alucinações, podendo causar o coma e amorte do intoxicado. Os princípios tóxicos da plantasão alcalóides tropânicos conhecidos como escopolamina e hioscina. Ambos atuam nos receptores da acetilcolina, acarretando efeitos no sistema nervoso.
Outra planta muito utilzada por adultos e que tem causado várias intoxicações, a maioria delas com quadros de coma e óbito, é a buchina (Luffa operculata). Essa planta é utilizada medicinalmente, por meio de infusos, no tratamento da sinusite, e tem causado casos graves de hemorragias nasais. No entanto, a maioria das intoxicações com essa planta estão relacionadas ao uso da planta como abortivo. As conseqüências desse uso são muito graves, causando geralmente a morte da mulher que faz uso da planta.
Maiores informações sobre o livro Plantas Tóxicas podem ser encontradas no site: http://br.geocities.com/plantastoxicas.



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