A Morfologia Está No Léxico
(Jensen & Jensen)
O modelo de Jensen & Jensen (1984) ficou conhecido como Morfologia Lexical. Ele postula que nenhuma regra sintática pode referir a elementos da estrutura morfológica de uma palavra. Isso se daria porque a sintaxe não teria a capacidade de ser sensível à estrutura interna de uma palavra, apesar de poder referir a traços morfológicos desses elementos, como é o caso do mecanismo de concordância. Para Kiparsky (1973), os processos de composição, derivação e flexão das palavras são condizentes com um único tipo de operação, apenas com a restrição de estarem em acordo com seus quadros de subcategorização. Com essa postulação, Kiparsky assume que não há diferença entre morfologia derivacional ou flexional, importante distinção feita por outro estudioso que apresentarei na próxima subseção. A morfologia lexical, termo que engloba os processos flexional e derivacional, está localizada no léxico. Dentro desse modelo, o léxico gera registros completos de formas flexionadas independentemente de requisitos sintáticos específicos. Como todas as propriedades de uma palavra são atribuídas pelo léxico, conhecimento implícito ao falante permite que ele saiba quais as regras são lexicais e quais não são. A partir dessas ?regras? é possível ao falante saber nível no qual os afixos da língua são anexados
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