História Econômica Do Brasil
(Prado Júnior; Caio)
A Escravidão Negra Os negros , do mesmo modo que os índios , jamais aceitaram a escravidão e sempre se revoltaram contra ela. Diferente não poderia ser. Eles foram arrancados de seu lar, de seu continente, e arrastados á força para um mundo estranho e hostil, do qual jamais retornariam. As famílias se separavam e os pais nunca mais viam os filhos , nem os irmão uns aos outros. Como num pesadelo, só que pior por que real. O transporte dos negros era feito nos navios tumbeiros As pessoas eram amontoadas umas sobre as outras num porão quente como o inferno úmido e sem sol. Era tão apertado , que dava par todo mundo se deitar ao mesmo tempo. Como não havia banheiro, eles era obrigado a dormir seminus , sobre seus próprios excrementos. Um número grande não agüentava e morria durante a viagem . ás vezes , os cadáveres ficava, vários dias no porão , até que , por causa do mal cheiro da carne podre, eram içados aos convés e jogados no oceano. Ao chegar ao Brasil , os escravos eram examinados pelos compradores . Estavam ali como mercadorias, objetos, coisas. Dentes bons, juventude, ausência de feridas nos órgãos genitais e olho não vazado eram valorizados. Como um carro que nunca bateu. Eram vendidos como cavalos O trabalho na lavoura e as minas era terrível . começava de madrugada e ia sem parar até tarde da noite. Dia após dia, sem feriados nem férias. Como disse o grande historiador Caio Prado Jr:?? Nada mais se queria dele, e nada mais se pediu que a sua força bruta, material. Esforços muscular primário, sob a direção de um feitor.?? Obviamente , o escravo não recebia nenhum salário. Recebia o mínimo para continuar vivo e trabalhando, enquanto fosse jovem: água ,comida ordinária e um barracão para dormir.
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