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Beatles: O Final
(Wikipédia: enciclopédia livre)

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No ano de 1968, os integrantes da banda partiram em um retiro espiritual na Índia.
Uma semana depois, Ringo abandona o retiro e Paul depois de um mês. O retiro espirital acaba em polêmica quando o guru Maharishi foi acusado de tentar seduzir uma seguidora espirital. Após o retiro espirital, John e Paul viajam a Nova York para anunciar a criação da Apple Corps. Em Londres, eles lançam também uma boutique com o mesmo nome, que logo fechou as portas devido ao fracasso. O primeiro compacto lançado pela Apple foi um grande sucesso, e continha as músicas Hey Jude e Revolution.
Como os Beatles não podiam lidar pessoalmente com a parte financeira da Apple Corps, eles resolveram contratar um novo empresário. Allan Klein foi contratado após muitas brigas, já que Paul queria que seu sogro fosse o novo empresário, ao invés de Allan. O fato é que os outros três Beatles temiam que Paul tivesse um maior controle sobre a banda, caso seu sogro fosse contratado.
Após o sucesso de Hey Jude, os Beatles começaram a gravar um disco duplo, The Beatles, conhecido como Álbum Branco, em meio a várias brigas: algumas músicas seriam gravadas totalmente por um só integrante da banda. A presença constante de Yoko Ono, mulher de John Lennon, nos estúdios de gravação, começou a incomodar os outros integrantes do grupo, principalmente Paul McCartney e George Harrison, que não suportavam a presença da mulher de Lennon. No disco, pela primeira vez, um músico faz uma participação especial. Eric Clapton, guitarrista briânico e amigo de George Harrison, gravou o solo de guitarra em While My Guitar Gently Weeps embora no disco não tenha recebido crédito por sua participação. Ringo Starr abandonou o grupo por duas semanas, alegando insatisfação com a banda.
Para cumprir um contrato, no mesmo ano foi lançado o desenho animado Yellow Submarine e um álbum com a trilha sonora do filme, que trazia apenas quatro músicas inéditas dos Beatles e músicas instrumentais compostas por George Martin, o produtor dos Beatles.
Eles só se reuniram novamente em 1969 para começar o projeto Get Back, que reuniria um filme-documentário sobre a gravação de um álbum. Havia o interesse da banda em realizar um show ao vivo ao final das gravações de estúdio. Durante a gravação do filme-disco, ficou nítido um desgaste de relacionamento entre os integrantes do grupo e o filme se tornou praticamente um documentário sobre o fim da banda. No final do filme, eles tocaram de surpresa no telhado do estúdio algumas músicas para as pessoas que passavam pela rua, sendo tudo registrado para ser exibido no filme. A polícia foi chamada, porém não conseguiu interromper a apresentação. Mais tarde, Ringo Starr diria, de forma irônica, que a polícia foi a grande decepção do concerto, pois a sua prisão, bem como de seus companheiros, daria um ótimo final ao filme.
Get Back foi arquivado, e eles se reuniram novamente, pela última vez, nos estúdios da Apple, para gravar o álbum Abbey Road. O álbum foi muito bem aceito pela crítica e se tornou o mais vendido dos Beatles. O álbum trouxe duas belas composições de George Harrison, Something e Here comes the Sun. George evoluía muito como compositor, ao mesmo tempo que se desinteressava cada vez mais pela banda, já que não podia incluir mais que duas de suas composições nos discos do grupo. Frank Sinatra sempre cantava Something em seus shows, e falava que era uma das mais belas canções de amor escritas por Lennon/McCartney (mas na verdade ela foi composta por George Harrison). Novamente, como no Álbum Branco, algumas músicas foram gravadas só por um integrante da banda. Abbey Road surgiu em um esforço de Paul McCartney, que sugeriu a George Martin que a banda gravasse um disco como nos velhos tempos. O disco traz a famosa capa dos Beatles atravessando a rua, que daria um início a várias teorias sobre a morte de Paul McCartney.
Em março de 1970, Paul dá uma entrevista e anuncia o fim dos Beatles. O projeto Get Back não é concretizado, e o filme e o disco anteriormente gravados para o projeto foram lançados com o nome de Let it Be. O disco foi o único que não foi produzido por George Martin. A produção foi feita por Phil Spector. Paul sempre reclamou dos arranjos feitos por Phil, e mais de 30 anos após o lançamento de Let it Be, McCartney lançou Let it Be... Naked, com as mesmas músicas, porém sem a produção de Phil Spector.
Especialistas em música dizem que grande parte da fama dos Beatles deveu-se à assistência do produtor George Martin, que também era conhecido como o quinto Beatle. Martin, além de produtor dos arranjos, teve um papel de catalisador para o grupo, mantendo unidas as fortes personalidades individuais, e fazendo com que tirassem o máximo possível de seus talentos incontestáveis. Quando perguntado sobre a importância de George Martin no sucesso da banda, há quem seja categórico em afirmar que se não fosse por ele, o grupo não teria sido tão bom quanto dizem que é. No entanto, os Beatles não foram o único grupo produzido por George Martin. E nenhum destes outros grupos obteve o sucesso alcançado pelos Beatles.



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