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O Código Da Vinci
(Dan Brown)

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O livro "O Código da Vinci" é intrigante sim, pois diverte, traz informações interessantes sobre Idade Média, vários quadros e a necessidade de ser curioso e saber ler signos. Mas não passa disso.

Um professor de simbologias míticas, Langdon, percorre parte do Reino Unido e Paris, desvendando sinais e números, numa apoeteose emotiva e racional quase deslumbrante. É romântica a figura do professor... mas isso é outra história. chega-se à conclusão que a estrela de Davi seria um símbolo marcante para o Graal. Dois triângulos sobrepostos. A lâmina e o cálice, dois termos que aparecem no poema de Saunière. A estrela com os dois triângulos seria a união do masculino e do feminino. O poema falava da antiga Rosslyn, uma antiga linha rosa, não na Escócia, necessariamente, mas talvez em Paris. Ao final, quando Langdon deixa a Escócia, volta à França, descobre a artimanha do poema , num estalo de sabedoria. A antiga linha rosa o levaria ao museu do Louvre. A gigantesca pirâmide invertida, quase em contato com outra, de noventa centímetros, presa ao solo, seria a representação do Graal. Dois triângulos, duas pirâmides. A busca do Graal, seria uma corrida para se chegar ao túmulo de Madalena. Um grande útero ? a letra "v" de Vênus ? Saunière, de fato, teria guardado bem seu segredo. Fim do enredo.

Não está nas páginas do romance a pretensão histórica. Brown viajou na onda de sonhos e boatos antigos, misturou personagens de sua imaginação e disso tudo saiu uma narrativa que prende a atenção do leitor por conta da verossimilhança. Tanto o Priorado de Sião como Templários existiram de fato, isso ninguém desmente. Daí a se imaginar que havia mais segredos escondidos entre ambas, é a fantasia que Brown cria e, de modo envolvente, prendeu leitores no mundo todo. Misturar valores pagãos e cristãos (misticismos) é receita certa para literatura envolvente. Leia-se "Tristão e Isolda", direto do período medieval, é reeditado até hoje.

A celeuma em torno do romance é puro fogo de artifício comercial, uma vez que mais quatro livros foram publicados na esteira do campeão de vendas de Brown. Agora, com o filme, alguma grita será ouvida, santos invocados e mais gente querendo aparecer. Bobagem. Não é para tanto. Daí o sucesso, a inquietação. O livro de Brown é ficção, assim como ninguém leva a sério - no sentido histórico - "Quem matou G. Vargas" (Soares) ou "Quarup" (Callado).... claro, tudo aqui é ficção.

Agora, contra a nota de um dólar, aonde se lê, "in god we trust", ninguém esbraveja.



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