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Por Quien Doblan Las Campanas
(Ernest,Hemingway)

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Roberto Jordan nasceu na Inglaterra. Era um idealista. Em 1936 viajou a Madrid para lutar como voluntário na guerra civil espanhola. Roberto Jordan se reuniu com o general Golz, mum hotel em Madrid. O General lhe deu suas credenciais e suas ordens por escrito. A missão de Roberto era fazer voar uma ponte na estrada por onde passavam as tropas franquistas.
O camarada general disse a Roberto, eu preciso que no exato momento de começar o meu ataque, você destrua aquela ponte de tal modo que os fascistas não possam mandar reforços. Ao amanhecer, verá passar nossos aviões e isto lhe indicará o começo do ataque. Golz avisa a Jordan, que havia chegado seu contacto e que esperava para ir com ele até o lugar onde iam operar. Roberto Jordan, viajou imediatamente junto com o seu contacto...
Finalmente depois de várias horas, o carro os deixou perto da base. Seu contacto se chamava Anselmo. Anselmo e Roberto se dirigiram até o esconderijo onde estava o resto do pessoal.
Eram camponeses analfabetos transformados em guerrilheiros. Roberto decidiu dormir fora sobre a neve, em seu saco de dormir. Lá conheceu Maria, uma jovem muito loira e de olhos azuis que se apaixonou loucamente por ele. O amor que a menina lhe dispensava era um amor puro.
Anselmo era analfabeto, teve que ensinar-lhe a escrever num papel um sistema de sinais, onde a cada símbolo correspondia um significado. Por exemplo, cinco barras (/////) significavam cinco soldados, etc. Roberto ensinou a Anselmo a missão de ir à ponte e escrever no papel todos os objetos que via, durante as 24 horas do dia. Ele esperou Anselmo voltar de sua missão, Anselmo disse a Roberto que as coisas estavam muito mal, havia muito movimento de tropa. Ele viu quatro caminhões transportando canhões. - Que mais viu? Ele viu um esquadrão de cavalaria com destino ao Sítio. Não me contes mais Anselmo. Tenho que chegar às linhas republicanas quanto antes e informar ao General que suspenda o ataque.
Diga-me qual dos seus companheiros conhece as linhas republicanas.
- Andrés é o melhor para transitar nestas linhas. - Chame o Andrés enquanto penso e faço uma anotação. Roberto entregou a carta a Andrés e explicou-lhe que da entrega do documento ao comando militar, dependia a vida de muitos republicanos. Andrés saiu de imediato. Roberto sentia que Andrés não chegaria a tempo para parar a ofensiva. Como já era noite fechada, começou os preparativos para destruir a ponte. Mataram seis soldados que vigiavam a ponte, tomaram-na e Roberto começou o trabalho de arrumar as cargas de demolição. De qualquer modo deveriam esperar a alvorada para confirmar que o ataque estava em marcha. Andrés chegou a Navacerrada porém o comando não estava lá, correu a vários lugares sem nenhum resultado, finalmente encontrou um oficial que compreendeu a urgência do caso. Imediatamente ligou ao campo de aviação, passou a mensagem ao oficial do outro lado da linha e escutou a voz dele que dizia: escuta, esse ruído são as nossas esquadrilhas que acabam de decolar. Demasiado tarde.
Ao amanhecer Roberto viu as esquadrilhas atravessando o céu, não teve alternativa. Roberto viu aproximar-se um esquadrão de tanques, eles vinham direto à ponte. Anselmo devia explodir a ponte, porém Roberto não queria sacrificá-lo. Correu até Anselmo, mas ele acabara de explodir a ponte, Anselmo foi atingido por uma explosão e morreu na hora. Roberto o viu e seguiu correndo pensando que a ponte ia desabar. Tudo estava preparado para fugir e cada um montou em seu cavalo, sem saber, pois ninguém contou, que um tanque estacionado do outro lado do rio, os esperavam com o canhão apontado para onde eles deviam passar. Cada vez que um cavalo aproximava passo a passo, o canhão começava a atirar. O primeiro a passar foi Pablo, logo chegou Maria, a seguir Pilar, Roberto começou a correr, porém sua sorte estava lançada. Uma bala de canhão o derrubou do cavalo. Arriscando as suas vidas, Roberto foi recolhido pelos camaradas que o puseram a salvo. Mandou chamar Pillar a quem disse: minha querida, é muito grave, diga a Maria que venha despedir-se de mim, daí a instantes a levas daqui, deixa-me uma metralhadora pesada. A cavalaria atravessou o rio a nado, vinha em perseguição ao grupo. A pesada metralhadora de Roberto começou a disparar e foram muitos dos fascistas que tombaram. Imediatamente uma rajada de balas chocaram contra o corpo de Roberto Jordan que ali ficou estendido. Morreu por uma causa que ele considerava justa. Sua morte representou o sacrifício de muitos estrangeiros, que deram suas vidas, em prol de um ideal antifascista; que anos mais tarde se enraizou em toda a Europa, debaixo do tirânico poder de Hitler



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