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Infante D. Henrique
(Manuel Augusto Dias)

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O Infante D. Henrique foi uma das figuras mais ilustres da História de Portugal devido ao seu protagonismo nas Descobertas Portuguesas. Nasceu em 1394 na cidade do Porto, onde seus pais (D. João I e D. Filipa de Lencastre) haviam casado.As razões mais fortes que o impeliram para a Expansão, foram mais de ordem política, económica e militar do que propriamente religiosa ou científica.À frente da administração de uma grande fortuna, a da Ordem Religioso-Militar de Cristo (herdada dos Templários), sediada em Tomar, de que se tornou Governador e Administrador, logo a seguir ao êxito da Conquista de Ceuta (1415), o Infante D. Henrique que também era Duque de Viseu e Senhor da Covilhã, era, na conjuntura do primeiro quartel de quatrocentos, a pessoa mais indicada para ombrear com um projecto desta envergadura - daí que o rei D. João I, seu pai, lha tenha atribuído!A ele que sempre se mostrou um militar confesso (como o eram todos os nobres dignos desse estado social), que era um cruzado piedoso, ardente de fervor religioso e indómito na luta contra os infiéis, como lhe chamou o Professor Luís de Albuquerque.As velas das embarcações portuguesas que descobriram, ao seu serviço e mando, ilhas, terras firmes, mares e gentes, no Atlântico Ocidental e Sul, ostentavam a Cruz de Cristo em sinal da religião que se pretendia dilatar e em testemunho da Ordem que financiava tal empresa. Ao longo de três reinados consecutivos (D. João I - seu pai, D. Duarte - seu irmão e D. Afonso V - seu sobrinho) e por um período de 35 anos, milhares e milhares de quilómetros quadrados foram devassados, na busca do que havia para lá do mar!Era o início duma Aventura que havia de trazer aos portugueses, muita riqueza e prestígio, mas também muitos tormentos e mortes. O Infante D. Henrique ficou como símbolo das vontades e dos esforços anónimos de navegadores, de cosmógrafos, de mercadores e de aventureiros ao serviço de Portugal, e, ao fim e ao cabo, do mundo inteiro.



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