Resumo de Quem Mexeu No Meu Queijo

O conteúdo do livro "Quem mexeu no meu queijo" de Spencer Jonh, não se pode dizer que é muito extenso, mas desta excelente obra podem-se tirar uma série de conclusões práticas para a vida de qualquer ser humano. O livro conta uma história cheia de beleza e realismo na qual os personagens (os ratos Fungadela, Correria, Pigarro e Gaguinho) vivem uma experiência que vai marcar o destino da sua vida. A realidade ? como é normal ? é enfrentada de uma forma diferente por cada um deles. Assinalou de seguida as quinze ideias ou conclusões pessoais que me parecem mais interessantes:
1. Cada pessoa tem a sua própria ideia do que é o queijo, e esforça-se por ele porque estamos convencidos que isso nos fará felizes. Se o conseguimos bastantes vezes, apegamo-nos a ele; e se o perdemos ou no-lo tiram podemos passar por uma experiência traumática.
2. O nosso labirinto, compõe-se muitas vezes por corredores e câmaras, algumas com queijos deliciosos. Também há cantos obscuros e becos sem saídas. É preciso conhecer o interior do nosso próprio labirinto para saber como nos mover dentro dele.
3. Deixamo-nos dominar muitas vezes pelas nossas próprias convicções e emoções humanas. A vida no labirinto pode tornar-se cada vez mais complicada e desafiante, por isso é necessário compreender que não bastam as convicções pessoais, temos de contar com as opiniões dos outros, consultar pessoas que nos podem ajudar a discernir melhor; abrirmo-nos e ouvir outras sugestões.
4. Muitas vezes vivemos a vida como uma rotina, e essa rotina faz-nos acomodar e resistir às mudanças e às novidades.
5. A segurança em nós mesmos pode levar-nos à arrogância própria do êxito, a que acreditarmos que somos os melhores e a isolarmo-nos dos outros.
6. Fungadela e Correria ensinam que devemos estar alerta para detectar se acontece alguma mudança a respeito das situações de cada dia. Devemos estar preparados para o inevitável.
7. Muitas vezes o medo não nos deixa enfrentar situações novas, e para mais, faz-nos prisioneiros dos velhos hábitos, foi o caso de Pigarro e é a situação de muitas pessoas na sociedade actual, que preferem viver agarrados aos seus velhos hábitos do que dar um passo para encontrar experiências novas.
8. Quanto mais importante é o queijo para a pessoa, mais esta deseja conservá-lo. Quando estamos apegados a algo, perdê-lo faz-nos sofrer mais do que se o amássemos com liberdade.
9. Se não mudamos os nossos velhos esquemas, a nossa maneira de pensar errada, podemos extinguir-nos, consumirmo-nos nas recordações e morrer.
10. O movimento para novas direcções, ajuda-nos a encontrar queijo novo. Quando saímos da rotina, podemos viver outras experiências e encontrar coisas melhores.
11. O esquecermo-nos do passado, do que perdemos, ajuda-nos a desfrutar melhor a experiência do presente. Devemos dizer como Sor Maria Rafaela: "O PASSADO JÁ PASSOU, O FUTURO NÃO SABEMOS O QUE SERÁ, PORTANTO FAÇAMOS BEM O PRESENTE".
12. O mantermo-nos encerrados nas nossas próprias convicções não nos leva a conseguir queijo novo, a ter outras experiências. O mudar as nossas próprias convicções leva-nos a mudar o que fazemos, a forma, o método, a estruturação dos planos.
13. Observar desde logo as pequenas mudanças ajuda a adaptarmo-nos às grandes mudanças que ainda estão por vir. Isto é muito importante numa sociedade em constante mudança, tanto económica, como política e tecnológica.
14. Temos que estar conscientes de que, mesmo que não resistamos, a mudança ocorre, e com uma pressa que nós mal nos damos conta.
15. Preparem-se para assumir a mudança com rapidez e gozá-la de uma vez. Uma mudança traz-nos sempre coisas positivas.
A vida de cada pessoa e o mundo em geral é uma mudança constante, portanto: "ADAPTARMO-NOS E ANTECIPARMOS A MUDANÇA É A NOSSA MELHOR SOLUÇÃO". É importante questionarmo-nos: com qual dos personagens me identifico? Com os ratos Fungadela e Correria ou com os liliputianos Pigarro e Gaguinho?

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