O Código Da Vinci
(Dan Brown)
O Código da Vinci.O livro que já vendeu milhões de cópias e foi
traduzido em diversos idiomas, mais que apresentar uma trama de ficção
com enlaces ou tomando cenas de alguns fatos históricos, fomentou toda
uma discusão a respeito de fatos escondidos pela Igreja. Em primeiro
lugar, ele é um livro de ficção, e não tem que ser tomado como uma
afronta ao Igreja ou a religião a não ser por aqueles que vem nessas
obras de ficção uma concreta forma de manipulação do pensamento das
pessoas, e que por consequëncia devem abolir a televisão, o cinema...
Seu objetivo não é uma afronta, mas simplesmente saciar o apetite de
leitores desse gênero de livros e alcançar a maior venda possível. O
livro não traz nada que já não tenha sido escrito em outras obras de
ficção, dissertações e teses. A novidade é que colocou isso num genero
de leitura destinado a grande maioria dos leitores, numa mistura das
fantasias criadas por Brown com dogmas cristãos. É uma história com
certo mistério, drama..., algumas curiosidades, umas sérias, outras
especulativas e outras fictícias, mas no geral uma história como
qualquer outra. O que fez dela o sucesso de milhões de cópias vendidas
foi justamente colocar numa história onde se confunde ficção e
realidade dos fatos, um assunto tão polêmico que obviamente levantaria
a opinião de todos os lados, algo obviamente intencional a fim de
estimular as vendas, embora seja literalmente pobre e barata, comforme
as palavras de alguns críticos, e o filme foi pelo mesmo caminho:
"Código da Vinci, blah!" ou "E daí?". Depois disso, o autor viu outros
títulos seus venderem cada vez mais, mas sem o sucesso do anterior, o
tema central não foi o mesmo.
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