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Brevário Alentejano
(Francisco Martins Ramos)

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No ?Alentejo e a Mudança?  a evolução deste nos anos 50, até à presente época deveu-se ao facto das mulheres iniciarem a sua emancipação: frequentando os cafés, usando mini-saia e trabalhando em actividades que anteriormente eram ocupadas por homens. De facto, falamos de mudança de comportamentos, atitudes e mentalidades que se alteram. A mudança de valores, hábitos e costumes das pessoas, seguindo-se ás realizações materiais, a alteração do espaço doméstico, a aquisição de aparelhos de meios de comunicação e informação, tiveram um grande impacto No dia a dia das famílias. Apesar da mudança dos meios rurais ser lenta, actualmente existem factores que apressam essas alterações; o fenómeno turístico e a imigração. O calendário diário, semanal e anual demonstra que a mudança é considerável e imparável, estando associado ao ciclo de vida das pessoas, cada uma com as suas tradições, culturas e ideologias, factores que contribuíram para uma adaptação e transformação de estilos de vida dos meios rurais. A alteração dos regimes políticos, é naturalmente factor de mudança a todos os níveis: económico, politico, social, religioso e cultural. A democratização do País, a partir de 1974, não escapa a essa condição. Nenhum País Europeu conseguiu alterar a taxa de fecundidade, mudar os padrões de consumo, diminuir a mortalidade infantil, instaurar o sufrágio universal, transformar as relações Estado-Igreja, criar uma classe média, abrir as fronteiras a pessoas e bens, escolarizar a população, liquidar um império (DITADURA), à velocidade a que Portugal o fez, tanto na economia como nas mentalidades, o País está irreconhecível. No entanto, o Alentejo continua a estar abaixo da média optimista do País em relação ás condições de vida dos seus habitantes: continuando a ser uma das Regiões mais pobres da Europa, as taxas de desemprego são as mais elevadas do País, o tecido empresarial é fraco, a agricultura é escassa, pelo que os jovens não são atraídos para permanecer no Alentejo. Numa curta análise parece que tanta mudança não conseguiu destruir o núcleo duro da cultura e da identidade dos Alentejanos.



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