BUSCA

Links Patrocinados



Buscar por Título
   A | B | C | D | E | F | G | H | I | J | K | L | M | N | O | P | Q | R | S | T | U | V | W | X | Y | Z


Vida Em Comunhão
(Dietrich Bonhoeffer)

Publicidade
Pastor Dietrich Bonhoeffer nasceu na Alemanha, na cidade de Breslau em 1906, pastoreou um igreja em Londres e dirigiu um seminário teológico da igreja confessional. Foi executado em 9 de abril de 1945 num campo de concentração.

Em seu livro,Vida em Comunhão, podemos enxergar pelas entrelinhas uma fase de muita obscuridade e tensão em que o autor estava vivendo. Sua ênfase na comunhão retrata sua perspectiva sobre como a igreja de Jesus Cristo poderia se comportar em meio a perseguições. Ao mesmo tempo, o autor também ressalta a necessidade de se ter disciplina, no processo de se ter comunhão. Para ele comunhão sem disciplina é algo superficial e infrutífero; e disciplina sem comunhão é algo morto. Comunhão O autor destaca aqui a importância da comunhão para a vida da igreja. Ele chama este aspecto de comunhão entre os irmãos de Comunhão Visível, ao passo que a invisível é somente do cristão com Cristo. A comunhão se dá quando filhos de Deus, espalhados pela face da terra como sementes, vivem a realidade do corpo de Cristo e espelhando Sua Gloria. Comunhão diária Neste capitulo o autor, de certa forma, descreve como a comunhão, no dia a dia, deve ser. Ele é bem pratico e direto. Para ele comunhão deve ser acompanhada por disciplina diária dos crentes, disciplinas como Leitura da Palavra, Oração e Intercessão, Louvor e confissão. Sem elas não há comunhão. Estas disciplinas devem ser praticadas no decorrer do dia. No começo do dia, leitura da palavra; ao meio dia agradecimento e louvor; no fim do dia confissão. A solidão diária Aqui, Dietrich, relaciona a importância da comunhão com a necessidade de se estar sozinho buscando a Deus. Na sua perspectiva, só na solidão que se sabe o valor da comunhão e só na comunhão que se sabe o valor de estar sozinho. O Cristão de encontrar este equilíbrio entre comunhão e solidão diária. Contudo, ele afirma que a solidão não deve ser um motivo para evitar a comunhão antes deve ser uma preparação ou, por assim dizer, um treinamento para se comungar com outros. Na solidão o cristão deve: meditar na Palavra de Deus, Orar e Interceder pelos outros irmãos. Ele diz que quando um irmão, na sua solidão, ora e intercede pelo outro, nisso se faz a real comunhão, uma comunhão sem aparências ou hipocrisia. O serviço O verdadeiro serviço começa com a perspectiva correta sobre o outro ? ver o outro como Deus o vê. Só então, podemos manifestar um real serviço sem auto justificação, auto promoção e auto realização. O verdadeiro serviço que podemos prestar uns para com os outros é manifesto das seguintes maneiras: Ouvindo o outro. Faz-se quando dou tempo para ouvir o problema do irmão sem julgá-lo ou condená-lo; uma maneira de demonstrar o amor. Ajudando-o de forma pratica. Sempre temos algo a oferecer, de modo prático que possa contribuir para edificar o outro em sua situação especifica. Carregá-lo. É o ato de suportar o outro, considerando-o autônomo e livre, e de ver o outro como um instrumento de Deus para trabalhar a minha vida. Até o ato de suportar o seu pecado, que é mais difícil, pode ser positivo porque demonstra que estamos prontos para liberar perdão para o outro. Ministrar-lhe a Palavra de Deus. Só depois destas três fases que somos capazes de, ou temos autoridade para, ministrar a Palavra de Deus ao coração do outro. Confissão e Santa Ceia Usando o texto de Tiago 5:16, o autor defende a idéia de que confissão é um meio de se ter real comunhão no corpo de Cristo. A falta de confissão, ou a não confissão, destrói a comunhão genuína.  Ele então destaca alguns benefícios da confissão para a comunhão: Na confissão temos real comunhão. Quando confessamos algo oculto para o irmão, algo verdadeiro acontece, buscamos uma real comunhão com o outro. Na confissão entendemos o principio da Cruz. Os princípios da cruz são: autonegação, humilhação e morte para o ?eu?. Quando confessamos um pecado para o outro, nos sentimos humilhado e machucados, porém Deus é glorificado! Na confissão descobrimos uma nova vida.  Confissão é um passo rumo ao crescimento; é discipulado. As coisas velhas vão ficando para trás e as novas vão se estruturando em nós. Na confissão aumentamos nossa convicção do que é certo. Neste ponto o mais importante é a expressão do amor fraternal no ato de confissão. Quando confessamos devemos fazê-lo não para se auto promover ou com o intuito de auto absolvição, mas para uma busca real de perdão que só temos em Cristo. Aqui ele também ressalta a necessidade de confessar para alguém e não somente para Deus. A Ceia do Senhor é o ápice da vida em comunhão. É nela que expressamos toda nossa realidade como justificados, reconciliados com Deus e com os outros. É importante o individuo participar da Santa Ceia de modo digno, e sem consciência de pecado que afeta a comunhão. Eu indico este livro para nossa igreja atual e principalmente para os lideres. Creio que podemos crescer muito, mas isso deve começar da liderança.
Bibliografia:
BONHOEFFER, Dietrich. Vida em Comunhão. São Leopoldo, Sinodal.1997.



Resumos Relacionados


- Eu Sou O Tronco, VÓs Os Ramos

- Regime De Bens No CÓdigo Civil Brasileiro De 2002

- Comunhão Entre IrmÃos

- Palavra De Vida

- Fé E Dinheiro



Passei.com.br | Biografias

FACEBOOK


PUBLICIDADE




encyclopedia