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O Último Vôo Do Flamingo
(Mia Couto)

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O ùltimo vôo do flamingo - Mia Couto
 Introdução sobre o autor
 Mia Couto nasceu na cidade de Beira em Moçambique (em 1955), trabahou como jornalista.
 Foi militante da Frelimo (Frente de Libertação de Moçambique-década de 1960), movimento de caráter revolucionário e socialista/ comunista (marxista e leninista), cujo objetivo era libertar o país da dominação portuguesa.
 Hoje o autor não tem ligações com grupos políticos, atuando como professor e biólogo.
Livro
 A época do livro seria entre 1992 e 1994, quando o exército da ONU entra em Moçambique para acabar com as guerras civis constantes, inclusive entre os dois principais grupos políticos, Frelimo e Renamo, e estabelecer a paz.
 O livro tem caráter extremamente literário mas com fundo político.
 Tudo começa um mistério: os militantes da ONU estão explodindo, só sobrando o pênis e o capacete azul, nessa trama aparecem diversos personagens como o investigador enviado pela ONU, Máximo Rizi, um italiano, para quem nosso narrador personagem vai servir de tradutor e a prostituta da cidade Ana Deusqueira, trazendo humor irônico e debochando das autoridades de Tizangara (cidade).
 Nesse meio existem personagens fantásticos, por exemplo Temporina que tem rosto de velha e corpo de jovem, engravidada pelo investigador extrangeiro em sonho, Tia Hortênsia a qual morreu e virou Louva-deus, a mãe do narrador que é cega apenas para o filho com o qual fica de mãos dadas esperando o último Flamingo voar nos finais de tarde.
 Assim o livro toma um universo onírico, mas ao mesmo tempo fica clara a perspectiva do autor de, com o livro, apresentar a situação de não-identidade de Moçambique, com uma linguagem livre junto com o "animismo africano".
  Um livro excêncial para quem quer conhecer literatura africana, deliciar-se com um livro original ou por puro amor à cultura de modo geral.
   "Matar o patrão? Mais difícil é matar o escravo que vive dentro de nós. Agora, nem patrão nem escravo."



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