"satisfação"
(Desconhecido)
Sigo atrás de ti, qual gata no cio Que espera esfomeada satisfazer o seu desejo. Mal posso esperar que abras essa porta, Que me vai levar ao paraíso carnal do teu corpo, Do qual eu vou abusar e em que eu me vou deliciar. Hoje quero ser eu a comandar esta fome que me inunda E sacia-la contigo, só contigo. Assim que a porta se fecha nas minhas costas, Olho para ti, e antes que possas reagir, Empurro-te contra a parede e peço-te que fiques ai quieto, Á espera que eu me liberte deste meu desejo de te satisfazer. Enquanto eu lentamente me começo a despir, E á medida que as minhas mãos me despem, Sinto os teus olhos a seguirem-me e a desejarem-me De tal forma que sinto que também eles me comem. O meu corpo fica nu, e sinto a minha respiração ficar cada vez mais ofegante, Quero-te como nunca, quero-te agora, quero-te já!! Deixo finalmente que as minhas mãos percorram o teu corpo, Te arranquem a camisola que cobre esse teu peito quente Enquanto a minha língua húmida começa a percorrer o teu pescoço. Sinto o bater rápido do teu coração junto do meu, E suavemente vou-te acariciando, o peito, os mamilos, E deixo que a minha língua se divirta neles, Lambendo, chupando, trincando. Colada em ti, começo a deslizar lentamente, E enquanto as minhas mãos abrem botão a botão as tuas calças, Desço com a minha boca á espera de mais, É então que começo a sentir o teu sexo nos meus seios nus, Ponho-me de joelhos para assim conseguir saboreá-lo melhor E cada vez mais ofegante, agarro-o com a minha mão para o sentir Pela sua firmeza, sei que também tu estás a saborear cada instante Louca de prazer ponho-o na minha boca, quero lambuzar-me toda nele Sinto o teu corpo a vibrar, enquanto as tuas mãos me agarram os cabelos E me ajudam neste movimento de vai e vem que nos enlouquece. Não vou parar, não consigo, a minha língua não deixa, a minha boca não quer E cada vez mais depressa, e mais, e mais, e mais Agarras, também tu ofegante, bruscamente a minha cabeça Para que possas atingir finalmente o êxtase sem que nada o impeça. Que doce prazer este que eu tenho em te dar prazer? Deixo-me cair sobre o chão, satisfeita por te satisfazer, E enquanto o fruto do teu orgasmo ainda escorre pela minha boca e pelos meus seios Olho-te nos olhos e sem pronunciar palavra alguma, Ambos sabemos que este momento foi nosso, que somos um do outro, Aconteça o que acontecer?
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