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Diretor Do Cindacta 4: Pane Não Se Repetirá, Mas Lei De Murphy Existe
(Rui Arts)

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Diretor do Cindacta 4: Pane não se repetirá, mas lei de Murphy existe
 

BRASÍLIA E RIO - Em mais um dia de caos nos aeroportos, o diretor do Cindacta-4 (Manaus), coronel Eduardo Antonio Carcavalo, disse que, dificilmente, uma pane como a ocorrida no sábado voltará a acontecer. Mas preferiu classificar o caos do último fim de semana como Lei de Murphy - que diz que, se alguma coisa pode dar errado, dará - para dizer que ninguém está livre de imprevistos.


" Para mim, o que houve foi casual e a chance de voltar a acontecer é remotíssima "


- Para mim, o que houve foi casual e a chance de voltar a acontecer é remotíssima, mas a Lei de Murphy existe. O que estamos fazendo é aperfeiçoar os sistemas de segurança. A gente sempre aprende com estes momentos - afirmou.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva esteve reunido por cerca de quatro horas, nesta segunda, com os ministros da Fazenda, Guido Mantega, da Casa Civil, Dilma Rousseff, da Defesa, Waldir Pires, e do Planejamento, Paulo Bernardo, para tratar do Orçamento do Ministério da Defesa.
Na segunda parte da reunião, também estiveram presentes os presidentes da Anac, Milton Zuanazzi, e da Infraero, José Carlos Pereira, além do comandante da Aeronáutica, Juniti Saito, para detalhar a implantação de medidas de segurança de vôos.
Entre as medidas anunciadas pelo governo para o setor aéreo estão a apresentação, pela Infraero, de estudos para a ampliação e readequação dos aeroportos de São Paulo, e a limitação e redistribuição, pela Anac e pelo Comando da Aeronáutica, das operações no Aeroporto de Congonhas (SP). Falha técnica
No início da tarde, o Palácio do Planalto informou que o comandante da Aeronáutica, brigadeiro Juniti Saito, comunicou que a pane do Cindacta 4 foi provocada por erro de um sargento que já teria admitido a falha. A pane ocorreu na noite de sexta para sábado e originou um novo caos áereo que durou durante todo o fim de semana e se estendeu até esta segunda-feira.
O coronel Eduardo Antonio Carcavalo preferiu classificar o problema como uma falha técnica. Segundo Carcavalo, não há indícios da participação dos controladores no procedimento técnico que resultou na queda de energia que obrigou aviões a retornarem aos seus locais de origem.
- Até este momento, as investigações conduzem para uma falha técnica. Não há nada que indique algo diferente disso. Mas ainda estamos ouvindo todas as pessoas que estavam de plantão naquele dia para concluir oficialmente o que ocorreu - disse Carcavalo.
Segundo o comandante, mesmo que fique comprovado que o técnico responsável pela falha tenha cometido apenas um erro, ele poderá ser punido. Carvavalo não quis adiantar as possíveis punições, mas o rígido Código Militar prevê até a prisão.
- Mesmo tendo sido um descuido, se a apuração mostrar que o comportamento dele (do técnico) estava em desacordo com as regras, ele pode ser punido. Lula envia especialistas
Após receber as informações, o presidente Lula decidiu enviar ainda nesta segunda-feira especialistas a Manaus para verificar o que aconteceu no Cindacta-4.

" Eles devem cuidar do espaço aéreo deles e nós cuidamos do nosso aqui "


O presidente da Infraero, brigadeiro José Carlos Pereira, rebateu uma afirmação feita em Genebra, na Suíça, pelo presidente da Federação Internacional dos Controladores Aéreos (Ifacta, em inglês), de que é necessário uma intervenção internacional para resolver a crise aérea brasileira.

- Repudio qualquer tipo de iniciativa dessa natureza. Essas entidades têm atuação muito questionável. É preciso entender que elas não têm credibilidade e representam interesses. Eles devem cuidar do espaço aéreo deles e nós cuidamos do nosso aqui - disse.

O brigadeiro acrescentou que o único órgão que tem autoridade para se pronunciar sobre o assunto é a Organização da Aviação Civil Internacional (Icao, em inglês), entidade das Nações Unidas da qual o Brasil é signatário. Medidasterão impacto nas passagens
Após reunião de coordenação entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ministros nesta manhã, o governo reconheceu que as medidas adotadas na última sexta-feira para reduzir o tráfego no aeroporto de Congonhas devem trazer mais transtornos para os usuários, além de tarifas mais altas . No entanto, de acordo com fontes do Palácio do Planalto, Lula e os ministros avaliaram que o governo fez uma opção pela segurança.

Concluiu-se ainda que Congonhas é um erro estratégico que priorizou comodidade, preços baixos e viabilidade econômica para as empresas. Um erro, porém, não só do governo Lula, mas de outras administrações também. Governantes, órgão de fiscalização e empresas nunca trabalharam contra a superlotação do aeroporto.

Na reunião de coordenação, Lula decidiu reforçar o Conselho Nacional de Aviação Civil (Conac), que além dos ministros da Defesa, Relações Exteriores, Fazenda, Casa Civil, Desenvolvimento, Turismo e do comandante da Aeronáutica, vai contar agora com o ministro do Planejamento.

Decidiu-se ainda que o Conac vai se manter em reunião permanente para acompanhar medidas contra o caos aéreo e propor outras soluções a curto prazo.



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- O Estado De Sao Paolo



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