Os Sertões Parte Ii 
(Euclides da Cunha)
  
A LUTA ? PRELIMINARES (30 páginas)             Uma   desavença antiga com o Juiz de Direito de Joazeiro e não entrega de   madeira adquirida nessa cidade para o remate da igreja nova de Canudos,   em outubro de 1896, determinaram uma ameaça de assalto àquela cidade   por parte do Conselheiro.      Ameaçados,   o Juiz pediu ao Governador do Estado da Bahia auxílio. Foi, então,   enviada uma força de cem praças, da guarnição estadual, para bater os   fanáticos de Canudos. Essa 1ª Expedição de Canudos foi comandada pelo   tenente Manoel da Silva Pires Ferreira, que após longa caminhada   bivacou, exausta, em Uauá. Atacada de surpresa pelos soldados de   Antônio Conselheiro, abandona a luta. ?O revez de Uauá requeria reação   segura?. E.C.      A   2ª Expedição, comandada pelo major Febrônio de Brito, da força   estadual, veio melhor aparelhada, formada de 543 praças e 3 médicos.   Seria a ?1ª Expedição regular? contra Canudos. Os fanáticos eram   comandados por João Grande, João Abbade, Pahejú, Macambira, pai e   filho, José Venâncio e outros.                    TRAVESSIA DO CAMBAIO (36 páginas)             A   2ª Expedição fez base em Monte Santo e muito sofreu no ataque   planejado, na Travessia do Cambaio, não conseguindo chegar até o   arraial de Canudos. Retirou-se em condições penosas.                    EXPEDIÇÃO MOREIRA CESAR (3ª expedição) (65 páginas)             A   3ª Expedição, comandada pelo Coronel Antonio Moreira César, mais   numerosa e melhor equipada que as duas primeiras, fez base, também, em   Monte Santo. Eram 1.300 combatentes, fartamente municiados, com cerca   de 350.000 cartuchos e 70 tiros de artilharia. Não passava idéia de   alguém um revez. O 1º encontro foi no ribeirão de Pitombas. João   Abbade, o ?corta-cabeças? , estava no comando da defesa dos jagunços.                    Seguiram   e fizeram base no alto da favela, defronte Canudos, e daí avançaram sem   assegurar a retaguarda ou garantir os pontos perigosos da travessia. Na   investida contra a Tróia de taipas dos sertanejos tiveram de recuar.   Nessa retirada perderam o comandante Moreira César e pouco mais tarde   seu substituto Coronel Tamarindo que os jagunços ergueram, empalado, no   galho seco de um angico.                                  QUARTA EXPEDIÇÃO (45 páginas)             Alarmada   com os resultados da luta toda envia batalhões para combaterem os   jagunços. Do Rio Grande do Sul, do Rio Grande do Norte, Paraíba,   Pernambuco, Ceará, Rio de Janeiro, Bahia, etc. seguiram soldados   regulares para enfrentar inimigo odioso. Eram 5.000 homens, em 6   Brigadas. As 1ª, 2ª e 3ª Brigadas eram comandadas pelo General João da   Silva Barbosa e as 4ª, 5ª e 6ª comandadas pelo General Cláudio do   Amaral Savaget. O general Artur Oscar era o comandante em chefe. As   duas colunas partiram de pontos diversos e deviam se encontrar em   Canudos. Estavam com abundância de material de guerra.      A   1ª expedição foi na frente e tomou o caminho das expedições anteriores.   Repetiu-lhes erros. Acampada defronte Canudos sitiou o arraial e, em   conjunto com a brigada do General Savaget, investiu-o sem sucesso.      
 
  
 
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