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Resenha Do Livro "cinco Dias Em Londres"
(Jean Pierre)

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"Cinco Dias Em Londres" é um livro de John Lukacs que narram do Dia 24 ao dia 28 de maio de 1940, data crucial para a Inglaterra e os Aliados. Narram os cinco dias em que Churchill tomou as rédias do Gabinete da Guerra, e decidiu que a Inglaterra não assinaria nenhum acordo de paz com Hittler, vencendo as idéias de Halifax , ministro indicado por Neville Chamberlain, ex- primeiro ministro. O livro é de muito bom gosto, e bem escrito mas não agrada muito por causa do uso excessivo de conotações. Sua leitura mostra todos os caminhos percorridos por Churchill no início de seu mandato como primeiro ministro da Inglaterra. Apesar de muito informativo, são tantos os nomes mencionados pelo autor que fica difícil para o leitor recordar de todos. Considero-o essencial no estudo da Segunda Guerra Mundial.
John Lukacs começa com os 15 primeiros dias de Churchiil no poder. Conta em detalhes a entrega do cargo à Churchill por Neville Chamberlain, homem de confiança , íntegro, respeitado, mas já um pouco velho para a tarefa que lhe era pedida. Narra a desconfiança do governo inglês, do presidente norte-americano Roosevelt e do próprio povo inglês, além ânimo do povo, da imprensa e dos Aliados. Conta também o temor da queda da França, única aliada no momento da Inglaterra.
Nos capítulos seguintes, o autor narra em todos os detalhes os cinco dias que decretaram o futuro da Inglaterra. O segundo capítulo se passa no dia 24 de maio de 1940. Conta a trégua ordenada por Hittler em Calais. O próprio Hittler não acreditava em sua sorte e ordenou uma trégua de dois dias em sua marcha para o litoral( grande erro, poderia ter ganho a guerra nesse dia). O terceiro capítulo se passa no sábado dia 25 e narra a tentativa de aproximação de Halifax com Mussolini através do embaixador italiano Bastianini. Narra também o caso de Pétains e Weygang, dois hérois franceses da Primeira Guerra Mundial que já estão muito velhos para liderarem o exército francês contra o Heich. O quarto capítulo e o quinto são domingo e segunda respectivamente. John Lukacs conta como estava o ânimo do povo inglês, da imprensa, da ansiedade perante a decisão dos franceses em se render ou não à Hittler. Conta também sobre a rendição da Bélgica que alarmou à todos, tendo uma tremenda repercussão na Inglaterra. O sexto capítulo narra o dia histórico de 28 de maio de 1940, uma terça-feira. Dia em que Churchill decidiu não assinar acordo algum com Hittler e lutar até o fim para defender a Inglaterra e os Aliados. Dia em que a imprensa inglesa, além do próprio governo, resolveu abrir o jogo e informar o povo, apesar de toda a verdade não ter sido dita, até porque não se sabia de tudo o que ocorria, principalmente no norte da França, onde a Força Expedicionária Inglesa travava luta com os alemães. No último capítulo deste livro, temos "uma visão distanciada da guerra". Explica também a importância do fato de Churchill ter mantido suas tropas em Dunquerque, resultando no atraso das tropas de Hittler, algo fundamental na vitória dos Aliados em 1945.
Este livro não me ajudou diretamente no estudo sobre o povo britânico, além também de não ter completado a bagagem suficiente para cobrir minha matéria sobre a globalização do medo e o caso Jean Charles em Londres. Este trabalho de John Lukacs concerteza me auxiliou em compreender melhor o pensamento inglês, do político inglês e da imprensa inglesa. Lógico, que os tempos mudaram e 2006 não se enquadra ao ano de 1940, mas percebo sim, muitas semelhanças na Inglaterra daqueles anos e a Inglaterra atual.



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