Plutão
(Rui Arts)
Plutão Plutão Planeta anão Características orbitais Semi-eixo maior 5.906.376.272 km 39,481 686 77 UA Perélio 4.436.824.613 km 29,658 340 67 UA Afélio 7.375.927.931 km 49.305 032 87 UA Circunferência orbital 36,530 Tm 244.186 UA Excentricidade 0,248 807 66 Período de revolução 248,9 a 90.613,3055 d) Período Sinódico 366,73 d Velocidade orbital média 4.666 km/s Inclinação 17,141 75° Número de Satélites 3 Características físicas Diâmetro equatorial 2306±20 km Área da superfície 1,795×107 km² Volume 7.15×109 km³ Massa (1.305±0.007)×1022 kg Densidade média 2,03±0,06 g/cm³ Gravidade equatorial 0,58 m/s2 g Dia sideral Velocidade de escape 1,2 km/s Albedo 0,49?0,66 Intervalo de Temperatura -240ºC a -218ºC média: -229ºC Composição da Atmosfera Pressão atmosférica 0,30 pascal Plutão (oficialmente, 1340340 Plutão) é um planeta anão do sistema solar, localizado numa região conhecida como cinturão de Kuiper. Sua órbita, excêntrica, é fortemente inclinada em relação aos planetas. Dos 248 anos que demora a perfazer a translação em volta do Sol, Plutão passa 20 anos mais perto do sol do que Neptuno; no restante da órbita, permanece além de Neptuno. Possui um satélite maior chamado Caronte e dois menores, descobertos em 2005 pelo telescópio espacial Hubble e que receberam da União Astronómica Internacional(UAI) os nomes mitológicos de Nix e Hydra. Um dos motivos da escolha desses nomes foram as iniciais N e H que coincidem com a nave espacial New Horizons, que em 2015 visitá o sistema Plutão - Caronte e também esses novos satélites. Até 2006, Plutão era contado como um planeta principal, mas a descoberta de vários corpos celestes de tamanho comparável e até mesmo a de um outro objeto maior no Cinturão de Kuiper fez com que a UAI decidisse considerá-lo como um "planeta-anão", juntamente com Éris e Ceres (este último localizado no cinturão de asteróides entre Marte e Júpiter). A decisão foi tomada em 24 de agosto de 2006, durante uma conferência da organização. Plutão é visto agora como o primeiro de uma categoria de objetos trans-netunianos cuja denominação ainda não foi decidida pela UAI. Em setembro de 2006, a UAI atribuiu a Plutão o número 1340340 no catálogo de planetas menores, de modo a refletir a sua nova condição de planeta anão. // História O astrônomo norte-americano Percival Lowell foi um de seus investigadores mais dedicados, mas nada descobriu. Doze anos depois de sua morte, seu antigo observatório, o Flagstaff, no Arizona, contratou um astrônomo mais jovem para continuar o trabalho. Plutão foi descoberto em Fevereiro de 1930 pelo jovem Clyde Tombaugh, que na época tinha 24 anos e conseguiu fotografá-lo. Nomeação O direito de dar o nome ao novo objeto coube ao Observatório Lowell e a seu diretor, Vesto Melvin Slipher. Tombaugh aconselhou Slipher a sugerir um nome rapidamente para o novo objeto antes que outra pessoa o fizesse. Constance Lowell, viúva de Percival Lowell, propôs Zeus, então Lowell, e finalmente seu próprio nome, sem grande receptividade. Naquela altura, nomes mitológicos, tais como Cronos e Minerva, eram fortes candidatos. Venetia Phair, na época uma menina de onze anos de Oxford, Inglaterra, foi a primeira a sugerir o nome Plutão. Venetia, que se interessava por mitologia clássica assim como astronomia, sugeriu o nome romano equivalente ao Hades grego, em conversa com seu avô Falconer Madan, um ex-bibliotecário da Biblioteca Bodleiana da Universidade de Oxford. Madan transmitiu a sugestão ao Professor Herbert Hall Turner, que a telegrafou ao Observatório Lowell. Acatado de maneira quase unânime, o nome Plutão foi oficialmente adotado em 1º de maio de 1930.
Resumos Relacionados
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