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O Vôo Tam Jj 3054
(Rui Arts)

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O Vôo TAM JJ 3054 do dia 17 de julho de 2007 operado pela aeronave Airbus A320 da companhia brasileira TAM chocou-se contra um galpão situado nas proximidades da cabeceira do Aeroporto de Congonhas, zona sul de São Paulo.
O vôo JJ 3054 que saiu de Porto Alegre às 17h16 com destino a São Paulo, Aeroporto de Congonhas, não teria conseguido frear e derrapou às 18h50, saindo da pista, cruzando a Avenida Washington Luís e chocando-se com um prédio da TAM Express situado quase em frente ao aeroporto, muito próximo a um posto de gasolina. O piloto ainda tentou arremeter quando percebeu que estava derrapando, porém não obteve êxito<Carece de fontes?>.
Foi solicitado à Infraero cinco minutos antes do acidente, que fizesse uma medição da camada de água na pista para, se necessário, providenciar a suspensão dos pousos e decolagens. A medição foi feita e, no entanto, as operações de pouso e decolagens não foram interrompidas<Carece de fontes?>.
No dia anterior, às 12h43, uma aeronave modelo ATR 43, da empresa Pantanal, já havia derrapado nesta mesma pista (17R/35L com 1.940 x 45 metros), provocando o fechamento do aeroporto por 20 minutos. Chovia no momento da derrapagem e uma das causas apontadas foi a aquaplanagem, perda de atrito dos pneus ao passar sobre uma lâmina d''água. A Infraero não havia concluído as investigações desse acidente e, portanto não é possível determinar se essa foi a única causa da derrapagem.<2>
Há quinze dias esta mesma pista foi liberada, após uma grande reforma, que custou aproximadamente R$ 19.000.000,00,<3>, exatamente para torná-la mais segura. Mesmo assim vários pilotos afirmavam que ela não estava segura. O inicio das operações se deu sem a finalização de um item essencial - a construção de ranhuras (grooving/strips) que fazem com que haja uma maior aderência entre a aeronave e a pista<2>.
Em razão dos problemas na hora do pouso, o avião derrapou e se chocou com o prédio da TAM Express, localizado próximo à alça de acesso da avenida dos Bandeirantes, que possuía 4 andares e foi incendiado devido à colisão e explosão da aeronave. O prédio funcionava como depósito da unidade de encomendas e também como garagem do serviço de shutter da TAM. Nele trabalhavam diversos funcionários no momento do acidente. Ainda não se sabe o número de funcionários mortos e feridos.
O avião, em sua trajetória desgovernada, atingiu pessoas em terra, matando 12 pessoas <4>. Não se sabe, ainda, se há mais mortos ou se existem feridos entre as pessoas que estavam passando pela avenida, importante via da capital paulista. Nenhum funcionário do posto de gasolina se feriu.
Apesar de não haver notícias sobre as vítimas, as informações dão conta de que é muito difícil haver sobreviventes no acidente. Caso confirmada a morte de todos os passageiros e tripulantes, este poderá ser o maior acidente aéreo do Brasil (provavelmente o 11° do mundo), ultrapassando a tragédia do vôo Gol 1907, em 2006, em que morreram 154 pessoas no estado do Mato Grosso. Em outro grande acidente aéreo do Brasil, ocorrido em outubro de 1996, 99 morreram em um acidente com um Fokker 100 no Vôo 402, quando ele levantava vôo do mesmo Aeroporto de Congonhas.
A TAM, através de sua Assessoria de Imprensa, já divulgou três Comunicados oficiais sobre o acidente. No primeiro, liberado às 19:53 do dia 17, o sentido era o de cientificar os parentes das vítimas do acidente ocorrido, bem como disponibilizar telefone de contato (0800-117900), através do qual podem ser obtidas maiores informações sobre o ocorrido<5>. No segundo, às 20:31, afirmava que antes de liberar a lista com o nome das vítimas, as famílias seriam comunicadas<6>. Por último, no terceiro informativo, divulgado às 21:29, reitera-se o que já foi dito e há a confirmação do número de pessoas que embarcaram no avião<7> .
O deputado federal Júlio Redecker, do PSDB do Rio Grande do Sul, líder da Minoria na Câmara dos Deputados, estava entre os passageiros, segundo infmações prestadas por sua assessoria de gabinete e em nota do partido ao qual pertence<8>.
O presidente da Argentina, Néstor Kirchner, foi o primeiro Chefe de Estado que telefonou na noite do acidente ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva para manifestar solidariedade pelo acidente.<9> Desde que Lula foi informado sobre o acidente, o presidente se mantém reunido com um grupo de ministros para receber informações sobre a queda da aeronave.



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