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Cidade De Deus
(Paulo Lins)

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1.
Enredo
A
História de Cabeleira
Inicia-se
o livro com Busca-Pé e Barbantino se drogando e a narrativa descrevendo
as características físicas e particulares do empreendimento imobiliário
que foi cedido para famílias de desabrigados e sem-teto que passavam
necessidade no Rio de Janeiro. "Por dia, durante uma semana,
chegavam de trinta a cinqüenta mudanças, do pessoal que trazia no rosto
e nos móveis as marcas das enchentes.(...) em seguida, moradores de várias
favelas e da Baixada Fluminense chegavam para habitar o novo bairro (...)
Do outro lado do braço esquerdo do rio, construíram apês..."
Entre
os casos que se sucedem, intercala-se a descrição de Cabeleira ,
Marreco, Alicate, Salgueirinho, Pelé e Pará. Esses protagonizam a seqüência
de crimes e assaltos e a disputa por melhores roubos e assaltos sempre a
espera "da boa" que lhes possibilitará mudar de vida. Na divisão
de poderes, Lá em Cima: Cabeleira, Marreco e Alicate e Lá em Baixo:
Salgueirinho, Pelé e Pará.
A
perseguição da Polícia aos bandidos é protagonizada pelo PM Cabeção
e pelo detetive Touro. Astutos, conheciam o conjunto habitacional e eram tão
cruéis quanto os bandidos; além de os conhecerem bem, sempre estavam na
espreita dos marginais, andando fortemente armados e decididos a prender
ou executar os inimigos.
Cabeleira
tem uma queda por Cleide, mulher de Alicate, mas depois de conhecer
Berenice, apaixona-se pela cabrocha e passa a viver com ela. Lúcia
Maracanã é parceira nas fugas e sempre recebe os marginais com carinho e
dedicação. Bá é dona de uma boca de fumo e, sempre protegida, abastece
os bandidos de droga.
Os
roubos que começam em Cidade de Deus, aos caminhões de gás, extrapolam
os limites. Cabeleira era sempre decidido a roubar e nunca ficava sem
dinheiro, e sempre "na ânsia de rebentar a boca".
Entram
na trama Dadinho, Cabelinho Calmo, Bené e Sandro Cenourinha, ainda crianças,
na iniciação da vida do crime já liderando seus bandos. Enquanto isso,
Cabeleira se impõe, executando um delator e o detetive Touro continua na
procura dos criminosos. Cabeleira, Carlinho Pretinho, Pelé e Pará
planejam um assalto sensacional a um motel. Resolveram levar Dadinho, que
na fuga desaparece, mas não morre e volta a cena mais tarde. Touro e Cabeção
trocam tiros com todo mundo as anciã de pegar alguém.
A
seqüência de crimes não se reduz aos protagonistas da trama. Casos
absurdos são descritos, como o do marido traído que esquarteja vivo o
filho que não era dele, entregando-o à sua mulher numa caixa de sapatos
e do outro cortou a cabeça do "Ricardão" e entregou-o para a
mulher numa sacola plástica.
A violência se materializa no dia-a-dia e vai se formando o tecido
cultural das crianças de Cidade de Deus. Os meninos dividem seu tempo
entre heróis da TV, pipas, brincadeiras, banhos de rio, aulas e a iniciação
ao consumo de drogas.
A
vida do crime continua, em paralelos aos costumes da comunidade, aos
bailes, pelas biroscas, pelas vielas de Cidade de Deus e suas
particularidades. Num desses bailes, Salgueirinho, que era galã
disputando a tapa pelas meninas, volta para casa com uma cabrocha que
morava nas Últimas Triagens e pela manhã, quando sai para a farmácia,
é atropelado e morre. Diz-se que é por causa da macumba de uma mulher
abandonada por ele. Seu enterro foi prestigiado por mais de duas mil
pessoas e todas as suas mulheres compareceram.
Touro
elimina um ex-policial e cruza com um sargento do Exército que acabava de
ver Pelé e Pará assaltando um ônibus. Eles perseguem os bandidos e após
a captura executam os marginais . A narrativa descreve a vida dos dois e
como foram parar na Cidade de Deus. A tensão da trama é forte e até a
matança de um gato para fazer "churrasquinho de feira" é
descrita de maneira impressionante, dado o suspense da narrativa.
Jorge
Nesfato tem seu fim como condenado por treze crimes que não cometeu, além
de ser condenado pela mulher. Marreco é perseguido e apanhado por Cabeção.
Acaba conseguindo fugir, mas na fuga uma bala perdida mata uma criança,
colocando a comunidade em desespero. A operação de tráfico de drogas é
comandada por Damião e Cunha. Damião mata Cunha para obter poderes e
para ficar com Fernanda, que é mulher de Cunha. Como Fernanda não
aceita, ele a espanca e some para nunca mais voltar.
Marreco
apresentava comportamento esquisito: enlouquecia os vizinhos, repetindo
que era filho do Diabo; estuprou uma paraibana casada e queria matar
qualquer um que atravessasse seu caminho. Laranjinha não pára para falar
com ele e só por isso é jurado de morte. Mesmo assim executa um assalto
de sucesso e como Cabeleira se deu bem, assaltando o pagamento de uma
construtora, eles vão juntos comemorar. A comemoração dura vários dias
de intenso consumo de drogas. Depois da comemoração, Marreco volta a
estuprar a paraibana que não oferece resistência, mas o marido
surpreende Marreco e mata-o com uma facada. Ao enterro somente Lúcia
Maracanã compareceu, porque seus amigos temeram o cerco da polícia.
Alicate
pensa em mudar de vida. Acaba deixando a Cidade de Deus e tornando-se
evangélico da Igreja Batista, em cujo templo trabalha e prega o
evangelho. Cabeleira procura Madrugadão, seu novo parceiro, que lhe diz
que Cabeção está cada vez mais ofensivo no cerco contra ele. Cabeleira
vê em sonho seus amigos mortos, Marreco, Salgueirinho, Haroldo, Pelé e
Pará, com a mesma indumentária e em meio a muito sangue. Marreco no
sonho aconselha-o a matar Cabeção , se não quiser ir para a companhia
deles no outro plano.
Cabeção
executa Wilson Diabo e jura que o próximo é Cabeleira. Eles trocam tiros
pelas ruas de Cidade de Deus, mas nenhum consegue atingir o outro.
Marimbondo empresta uma pistola 45 e um fuzil para Cabeleira igualar-se a
Cabeção. Ari, o irmão homossexual de Cabeleira , aparece e Cabeleira
que não admite ter um irmão assim, se atem em se livrar do irmão para
que ele não fique em Cidade de Deus. Enquanto Cabeção é implacável em
sua caçada, a narrativa descreve sua vida, seu comportamento e seu
ingresso na polícia. Ele continua a perseguir Cabeleira pelas vielas e
acaba sendo surpreendido pelas costas por um vingados que o mata.
Cabeleira fica sabendo do assassinato, mas nem sai de casa.
A
narrativa volta ao início e conta a história de Busca-Pé e Barbantino,
seus sonhos e a maneira de vida dos cocotas e playboys dos subúrbios e
favelas cariocas. Da mesma forma é contada a história de Dadinho, como
sua mãe ganha uma cadeira de engraxate a qual lhe servia para fazer
assaltos e como ela descobre que Dadinho se inicia na vida do
crime."...acordou Dadinho a tapas e chorando perguntava com o revólver
nas mãos:

- Pra que isso?
- É pra assaltar, matar e ser respeitado!"

Volta à seqüência do assalto ao motel, Dadinho encontra Cabeleira que
promete uma grana pelo serviço do assalto e Dadinho pede um revólver. Vão
à casa de Marimbondo e são convidados a para novo roubo. Cabeleira não
vai. Dadinho e Marimbondo fazem o assalto e se dão bem. No dia seguinte são
noticias nos jornais. Empolgados, tramam o próximo crime, desta vez com
Bené incorporado ao grupo.
O
detetive Touro procura Marimbondo em casa ond



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