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Eu, Robô
(Harlan Ellisson e Isaac Asimov)

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Este é um roteiro escrito por Ellison, no final dos anos 70, para um longa metragem que incorporava várias histórias do clássico de Asimov "Eu, Robô". O ensaio que inicia este livro não é sarcástico como alguns outros de Ellison, mas não facilita o desenrolar dos fatos da jornada do enredo por Hollywood. O processo ficou caracterizado por atraso, após atraso. O enredo foi considerado supostamente "impossível" de filmar. A um certo ponto, Ellison percebeu que um determinado estúdio, com poder para dizer Sim ou Não ao projeto, não tinha nem lido o roteiro, apesar de ter tido vários meses para fazê-lo. Por outro lado, tinham pedido a Ellison para fazer um robô bonitinho, como C-3PO (é a era de Star Wars), o que ele se recusou a fazer. Finalmente, todas as opções foram esgotadas, e o roteiro não vai para a produção. "Decide-se tirar proveito do roteiro e é publicado na revista de ficção científica de Isaac Asimov." A história se refere à psicóloga de robôs Susan Calvin. A história de sua vida é a história da robótica. Pedem a um repórter chamado Bratenahl para responder a pergunta, "quem é Susan Calvin?" Agora uma senhora idosa, ela tornou-se misteriosa. Bratenahl fala com as pessoas que conheceram Calvin e trabalharam com ela no passado. Uma delas lembra-se quando a família de Calvin teve um robô como um companheiro de brincadeiras para Susan de 6 anos. Seu pai trabalhava para US Robotics, mas sua mãe não estava convencida de que um robô em casa era uma boa idéia. O robô tinha 2,10 m de altura e poderia quebrar Calvin como um palito de dentes, se desejasse. Um dia, o robô é mandado embora, para sempre. Outra lembrança é sobre um robô que podia ler pensamentos e interpretou a Três Leis da Robótica (Programada em todo robô) de uma maneira inesperada. Uma terceira lembrança é sobre quando Calvin fazia parte de uma missão para o planeta Mercúrio. Certo elemento, disponível na superfície, era vital para a nave partir de Mercurio, e retornar para a Terra. Mas, era bastante longe para que um humano consiga voltar à nave sem pegar fogo com a forte luz do sol, então um robô é despachado. Não tendo recebido instruções claras, as Segunda e Terceira leis da robótica fazem com que o robô fica bobo, temporariamente. Calvin sai sozinha na superfície e quase morre, mas conserta o robô, e ficam aptos para deixar Mercúrio. Se filmado como foi escrito, teria sido um grande filme. Não tem nada a ver com um filme recente estrelado por Will Smith. É interessante e complexo, os personagens são pessoas reais, e o melhor de tudo, não tem sexo, violência ou corridas de carro. Altamente recomendado.



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