Noite Na Taberna- Solfieri
(Álveres de Azevedo)
Solfieri passeava pela cidade de Roma, a cidade do fanatismo e da perdição. Era noite e as luzes dos palácios começavam-se apagar, apenas uma janela deixava a luz presente. Nela uma mulher pálida se derramava em lágrimas. A mulher deceu até à porta, olhou em velta, não viu nenhuma presença de vida ali e saiu. Sofieri a seguiu, ambos continuaram andando pelos labirintos da cidade de Roma. Acabou se vendo com a aquela mulher pálida num campo santo. Ao acordar no outro dia, não tinha adormecido, mas se encontrava a sós. Não foi ilusão, a volúpia havia acontecido, pois as folhas de cicutas quebradas deixava o aviso, hove sim um amor voluptuoso naquela noite, mas a mulher havia desaparecido. Depois de um ano Solfieri regressa a Roma e se reabilitando da embriaguês, acordou dentro de uma igreja. Lá apenas um caixão entreaberto. Abriu-o e se deparou com aquela moça pálida, uma defunta. Era o anjo do cemitério. Pegou-a nos braços, colocando-a no chão e pratricou a orgia voluptuosa. A mulher acordou, pois não estava morte, era catalepsia e desmaiou de susto ao acorda. Solfieri, então, resolveu levá-la para casa. Ao chegar numa praça se deparou com uma viatura. O guarda perguou o que levava nos braços, temendo ser Solfier um ladrão de cadáveres. Solfieri disse que era sua mulher que estava desmaiada. Depois de conferir se amulher estava respirando o guarda madou-o proseguir.Chegou em casa cansado do peso da mulher. Ao entrar, seus amigos vindo também das orgias, batem na porta. Solfieri esconde a mulher no quarto. Os amigos não notara a presença da mulher, que agora se debatia em febre ardente e depois de dois noites e dois dias acabaria morrendo. Solfieri foi até ao estatuário mandar fazer uma escultura da defunta. Depois de feita a imagem da mulher, tirou os tijolos do quarto e cavou com as próprias mão o túmúlo da virgem amada cubrindo-o com seu leito. Um ano e noite a noite dormiu sobre aquele corpo para sempre dormir com a mulher amada.Essa essa é apenas uma das histórias de Noite na Taberna contada por Solfieri.
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