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1984
(George Orwell)

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A transformação da realidade é o tema principal de 1984. Disfarçada de democracia, a Oceânia vive um totalitarismo desde que o Partido chegou ao poder sob a batuta do onipresente Grande Irmão. Narrado em terceira pessoa, o livro conta a história de Winston Smith, membro do partido externo, funcionário do Ministério da Verdade. A função de Winston é reescrever e alterar dados de acordo com o interesse do Partido. Nada muito diferente de um jornalista ou um historiador. Winston questiona a opressão que o Partido exercia nos cidadãos. Algo estava errado, ele não sabia como mas sentia e precisava extravassar e por isso compra um diário. O próprio ofício de Winston era transformar a realidade, ele alterava dados e jogava os originais no incinerador de tudo que pudesse contradizer as verdades do Partido. Ele entendia que adulterava a verdade, por muito tempo ele encobria a verdade para si, mas, aos poucos, ele começava a questionar calado e solitariamente. O medo de comentar algo era um dos trunfos do Partido para o controle total da população. Havia algo podre na Oceania. Winston, que era curioso mas não era burro, joga o papel que podia incriminá-lo no buraco da memória. Revoltado, escreve no seu diário que liberdade é poder escrever que dois mais dois são quatro. As fábricas russas ainda contém placas com o lema: dois mais dois são cinco se o partido quiser. Não era bem-visto que membros do Partido freqüentassem o bairro proletário. Winston estivera havia poucos dias no mesmo local para comprar seu diário. Depois de um costumaz bombardeio, Winston entrevista pessoas sobre como era a vida antes da guerra, mas os idosos não lembram mais, apenas futilidades e coisas pessoais. Ao voltar ao antiquário o propietário tem uma surpresa para o curioso por antiquidades. Winston esperava ver algum objeto anterior ao Partido, mas o que o sr. Carrrington lhe mostra é um quarto com arrumação e mobílias antigas. Sem teletelas.
Certo dia, encontra uma mulher no Ministério da Verdade. Ao passar por Winston, ela simula uma dor para desviar a atenção das teletelas, e lhe passar um bilhete escrito eu te amo. Por causa das normas, passaram-se semanas em conversas fragmentadas até conseguirem marcar um encontro num lugar secreto longe dos microfones escondidos, e ela diz seu nome após um beijo. Júlia confessa que ficou atraída por Winston pelo seu rosto que parecia ir contra o partido. Alugam o quarto do antiquário para continuar seu romance. Apaixonado, ele recupera peso e saúde. Enquanto isso, o partido organizava a A Semana do Ódio e algumas pessoas desapareciam. Certo dia, O''Brien, um membro do Partido Interno, percebe também que Winston era diferente dos outros. O''Brien o convida, para despistar as teletelas, a ir ao seu apartamento ver a nova edição do dicionário de novilíngua. O convite de O''Brien era incomum e fez Winston se animar com a possibilidade de uma insurreição. Ele passa a crer que a Fraternidade não era apenas peça de propaganda, a organização anti-Grande Irmão responsável por todos os danos causados na Oceania tal qual Bola-de-Neve em a Revolucão dos Bichos. Winston leva Júlia ao encontro. Dias depois, Winston recebe a obra política de Goldstein, líder da Fraternidade, em seu cubículo. Nós somos os mortos filosofa Winston ao contemplar a vida simples da prole. Nós somos os mortos, repete uma voz metálica. Sim, era uma teletela escondida atrás de um quadro. Guardas irrompem o quarto e Winston vai para uma cela, provavelmente, no Ministério do Amor. Até as celas tinham teletelas que vigiavam cada passo de um Winston doente e faminto. Os prisioneiros têm a fisionomia dos do campo de concentração. Ao encontrar O''Brien, Winston que pensara que ele também fora capturado, escuta a frase mais enigmática do livro: Eles me pegaram há muito tempo. Winston vai para uma sala e O''Brien torna-se o seu torturador. O''Brien explica o conceito do duplipensar, o funcionamento do Partido e questiona Winston das frases de seu diáriodade. Este, torturado e drogado começa a aceitar o mundo de O''Brien e passa ao estágio seguinte de adaptação que consiste em: aprender, entender e aceitar. Mas ainda faltava a reintegração e este ritual de passagem só poderia ser concluído no Quarto 101. Segundo O''Brien, o pior lugar do mundo. O Quarto 101 é um inferno personalizado. Como Winston tem pavor de roedores, os torturadores colocaram uma máscara em seu rosto com uma abertura para uma gaiola cheia de ratos famintos separada apenas por uma portinhola. A única forma de escapar era renegar o perigo maior ao Partido, o amor a outra pessoa acima do Grande Irmão, e ele o faz, pedindo que sua namorada fosse torturada em seu lugar. Libertado, termina seus dias tomando Gim Vitória e jogando sozinho xadrez no Castanheira Café. Ao fundo, seu rosto aparece na teletela confessando vários crimes. Ele foi solto e teve sua posição rebaixada para um trabalho ordinário num sub-comitê. Júlia escapa também do Quarto 101. O Partido os separou e os dois só voltaram a se encontrar ocasionalmente. Já não eram mais as mesmas pessoas. Tinham se traído. Wisnton, no Café Castanheira, sorri. Está completamente adaptado ao mundo. Finalmente ele ama o Grande Irmão.



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